Acusado de matar e queimar corpo da vítima em Erval Velho ganha liberdade

Acusado de matar e queimar corpo da vítima em Erval Velho ganha liberdade

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Local onde o corpo carbonizado estava. (Arquivo Portal Éder Luiz)
Local onde o corpo carbonizado estava. (Arquivo Portal Éder Luiz)

A justiça de Herval d´Oeste concedeu a liberdade provisória, substituindo por medidas cautelares diversas, para o homem de 48 anos que é acusado do assassinado de Martyn Willyan Carvalho dos Santos, 23 anos, encontrado carbonizado em uma propriedade rural de Erval Velho em outubro de 2016.

O homem, que ficou preso por 9 meses no presídio de Joaçaba, foi solto na tarde desta quinta-feira, 18. A informação foi confirmada pelo advogado Marco Antonio Vasconcelos Alencar Junior, que defende o indiciado. "O processo praticamente está encerrado, só faltando uma testemunhas que requisitei, depois vai para as instruções e alegações finais. Tenho a convicção de que meu cliente é inocente". Comentou o advogado, afirmando ainda que existem provas que comprovam a inocência de seu cliente. O caso Segundo declarou a  Delegada Fernanda Silva, quando da prisão do suspeito em junho do ano passado, somente no mês de novembro de 2016 a família da vítima, que é de Herval d´Oeste, foi até o Instituto Médico Legal de Joaçaba para fazer o reconhecimento, através de algumas características, como uma tatuagem. A partir de então as investigações mais efetivas iniciaram, colhendo informações a respeito da vítima e realizado exame de confronto de DNA, confirmando a identidade de corpo, o que só chegou as mãos da polícia em janeiro de 2017. A delegada declarou as investigações da autoria do crime se basearam em indícios, como uma coberta de lã que foi encontrada junto ao corpo carbonizado e esse tecido foi reconhecido por uma testemunha como sendo semelhante a uma coberta que o autor carregava dentro do seu veículo, e exames feitos pelo Instituto Geral de Perícias no carro do suposto autor. Nas buscas feitas na casa do suspeito foi encontrada uma coberta semelhante a que o corpo estava enrrolado e vários equipamentos eletrônicos danificados e obsoletos, semelhantes a alguns que estavam junto ao corpo carbonizado. O suspeito foi indiciado pelo crime de latrocínio, quando se mata para roubar. Ele negou que tenha cometido o crime. A vítima, além de ter o corpo queimado, sofreu ferimentos por objeto cortante e teve várias fraturas pelo corpo.

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