Aluno que agrediu professora deve cumprir medida socioeducativa de semiliberdade

Aluno que agrediu professora deve cumprir medida socioeducativa de semiliberdade

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O aluno de 15 anos que agrediu a professora Marcia Friggi, de 51 anos, em Indaial, no Vale do Itajaí, deve cumprir medida socioeducativa de semiliberdade.

Com a decisão da juíza do Fórum de Indaial, o garoto deve permanecer no Centro de Atendimento Socioeducativo Provisório (Casep) de Blumenau, onde está desde o dia 29 de agosto. Durante a semana ele poderá estudar em uma escola da cidade e, se tiver bom comportamento, poderá visitar a família nos fins de semana. A decisão prevê ainda que ele receba atendimento psiquiátrico e psicológico. A defesa do jovem disse que pretende pedir revisão da sentença, como mostrou o Bom dia Santa Catarina desta sexta-feira (22). O caso aconteceu no dia 21 de agosto em uma escola da cidade. Segundo a professora, o aluno bateu no rosto dela na sala da direção da escola depois que chamou a atenção do estudante. Pedido de desculpas Uma audiência no Fórum de Indaial no dia 13 deste mês ouviu a professora, a irmã do garoto, uma aluna da turma, a secretária e diretora da escola. Na ocasião, entre os depoimentos, a mãe do adolescente pediu desculpas à professora agredida pelo filho dela. Por sua vez, a professora aceitou os pedidos e pediu a mãe que não desista de buscar a ressocialização do adolescente. No final de agosto, advogado Diego Valgas, da defesa do adolescente afirmou que o cliente lhe contou que a professora o xingou várias vezes nos momentos anteriores à agressão. "Ele tem demonstrado bastante arrependimento. Perdeu a cabeça, nada justifica a atitude que ele tomou", afirmou o advogado. Agressões desde pequeno O advogado afirmou que o adolescente sofreu agressões desde que era um bebê. "Todo o período em que ele viveu com o pai era obrigado a defender a mãe. O pai chegava embriagado, batia muito na mãe, ele tinha que defender. Em um determinado dia, ele foi interferir e o pai ficou com muita raiva. Bateu muito dele e ele ficou por dois dias em coma. Nessa época, eles moravam no Mato Grosso. A mãe dele saiu fugida, veio morar em Indaial, onde buscou abrigo em casas de amigos e familiares. Logo na sequência, trouxe o filho. Houve novo casamento e agora o padrasto é referência paterna para ele", relatou. Fonte: G1

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