Arte nas cordas - Conheça o multi-intrumentista Juliano Vesoloski Lechner

A historia é sempre mágica.

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Arte nas cordas - Conheça o  multi-intrumentista Juliano Vesoloski Lechner

A historia é sempre mágica. Com seis anos você ganha um presente do pai, um instrumento musical. Com o passar dos anos, aquela magia aflora e torna-se paixão. Aos poucos o velho roqueiro ganha muito mais que talento, é músico, professor, multi-instrumentista e o que antes era diversão, com o tempo, a profissão é simplesmente tocar. Natural de Curitiba, no Paraná, Juliano Vesoloski Lechner (36) é joaçabense de coração e fez da música muito mais que um trabalho.

Incentivado pelos pais, iniciou fazendo aulas de violão. Aprendeu a tocar guitarra, baixo e cajon (instrumento de percussão que foi criado no Peru). “Tenho a sorte de ter grandes amigos da música aqui em Joaçaba, no começo eu incomodava para fazer uma participação lá no antigo bar Ponto de Vista, por exemplo, meu pai me leva lá e com o tempo fui ganhando a confiança do pessoal que estava tocando. Nessas participações toquei bateria, baixo, guitarra, violão com muitos músicos na nossa região. Fiquei um tempo com uma bateria em casa. Quando inicie a faculdade de engenharia civil eu tinha uma guitarra, saia da faculdade e ia pra casa estudar música. Eram 11, às vezes 14 horas por dia. Não tinha vida social. Eu adorava tocar guitarra, e aquilo se transformou na minha vida. Quando eu vi estava com 25 alunos. Opa... foi uma oportunidade. Passei pela banda Paranóia Pessoal e eu percebi que dava para viver tocando ”, diz Juliano. Aos 16 anos já tinha o gosto pelos acordes das bandas de rock mais famosas do mundo. Led Zeppelin, AC/DC, Black Sabbath, The Who, Iron Maiden, Megadeth, entre outras. “Eu gosto de heavy metal, do blues, mais tarde descobri o jazz, a música popular. São vários estilos que fazem da música um complemento de vida. A música é o ar que eu respiro”, completou Juliano. A música é como um alimento da alma. Reflete muita paz, angústias, alegrias e sonhos. Viver, se sustentar da música é fazer marabalismo de sons e acordes. Lecnher, foi prodessor de música na Casa de Cultura, o Teatro Alfredo Sigwalt, o Sesc, e hoje fez da residência uma pequeno conservatório, onde as aulas de música seja com alunos de oito ou mais de 40 anos, são a realização deste profissional. “Limite de idade não tem. A pessoa tem que ter disponibilidade para estudar o instrumento, boa vontade, ser teimoso também vale, estudar um instrumento musical é para a vida toda. O básico vem rapidinho. Em alguns meses o aluno já pode tocar as músicas que mais gosta. Nas aulas, é preciso estudar postura, relação instrumento/corpo, braços, dedos, a maneira correta de se sentar. Com isso a pessoa terá uma evolução infinita. Todos esse fatores mais o material didático que são um conjunto de 24 aulas apostiladas, do básico até o desenvolvimento do repertório voltado na música popular”, explicou Juliano. Escutar, ‘sentir melodias’, ‘pular com acordes’, cantar os reflões, seja em casa, na balada, com os amigos, com as famílias, sozinho, ou com a natureza e o silêncio das estrelas como companhia. “Essa arte, a paixão que desabrocha seja criança, adulto ou idoso é fundamental para o desenvolvimento pessoal e profissional,” afirma o professor. Uma terapia, a música contagia a todos, não importa o estilo. Ligue o rádio, o mp3, como for, leve os acordes para o pulsar dos corações. Aprenda, ensine, sobreviva, a música é paz e contemplação. “Ser músico é uma total liberdade. Se você não encostar no instrumento não sai som nenhum. É o fruto da experiência de vida de cada um. Ser músico, produzir música, convencer alguém que sua música é boa, é convencer que sua vida também é”, finalizou. Fonte: Giuliano Pedroso

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