O Presidente da Liga Independente das Escolas de Samba de Joaçaba e Herval d´Oeste (Liesjho), Dihego Müller, confirmou que a edição de 2017 do carnaval de Joaçaba custará menos da metade da edição do ano anterior. Segundo ele, em 2017 a estimativa de gastos é de R$ 1 milhão e 300 mil, enquanto que em 2016 o valor chegou a R$ 3 milhões e 800 mil.

A economia é em parte do por conta da perda dos recursos que viriam para a realização do evento. Os R$ 600 mil que seriam destinados pelo Governo do Estado não vem mais, o motivo é a falta de tempo hábil para que a prefeitura realizasse uma licitação e desse uma contrapartida de 30% para que o valor fosse liberado. "Este valor sempre vinha direto à liga, mas este ano veio para a prefeitura, em forma de licitação,  há pouco mais de 20 dias, quando todos sabem que a licitação precisa de 30 dias úteis". Explicou o presidente. O valor que não veio para Joaçaba agora poderá ir para qualquer município do Estado que realize eventos culturais, já que serve somente para este fim. O que se perde, onde entra o maior prejuízo, é que a quantia não vai circular no município. Como forma de realizar o evento com menos verba, o presidente afirma que uma boa parte dos recursos para pagar o evento virão do Carnafolia, carnaval de blocos realizado na Praça da Catedral. "Pretendemos ter um bom público no evento e os valores dos ingressos ajudarão a custear os desfiles realizados na Avenida XV de Novembro". Dihego Müller garante que mesmos com um gasto menor a estrutura oferecida será praticamente a mesma. Montagem das estruturas No final de semana iniciou a montagem das estruturas, tanto na XV quanto na Praça da Catedral. Na XV os primeiros trabalhos foram na montagem dos camarotes em frente a prefeitura e a outra parte, arquibancadas e demais camarotes, começa nesta terça-feira, 14. O presidente afirma que o diálogo tem sido fundamental para evitar maiores transtornos, como a dificuldade de acesso ao comércio e garagens. Um exemplo está na Praça da Catedral, onde houve uma conversa com a direção do Centro Educacional Roberto Trompowsky e os locais de acesso das crianças à escola foram separados por grades. "Tudo está sendo feito com muita conversa, estamos ouvindo todas aquelas pessoas que estão tendo algum problema. Nossa forma de fazer o evento a partir de agora é com muita transparência e diálogo". Finalizou o presidente, afirmando ainda que ao final do evento deste ano uma prestação de contas será disponibilizada a comunidade. Assista o comentário de Éder Luiz e a entrevista com o presidente da Liesjho