Diplomados do curso de Direito da Unoesc são aprovados em concurso para atuar como Juízes em Santa Catarina

Diplomados do curso de Direito da Unoesc são aprovados em concurso para atuar como Juízes em Santa Catarina

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Leandro Ernani Freitag (foto: Joice Koehler)
Leandro Ernani Freitag (foto: Joice Koehler)

Quando os acadêmicos se formam, saem da universidade levando o aprendizado recebido e as aspirações de serem grandes profissionais na área que escolheram atuar. E como é bom saber, que se valendo da formação recebida estão conseguindo atingir seus objetivos. Isso aconteceu com os diplomados do curso de Direito da Unoesc Joaçaba, Leandro Ernani Freitag e Edipo Costabeber. Ambos conseguiram aprovação no concurso realizado pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC).

O concurso teve 5.443 inscritos, dos quais apenas 400 passaram para a fase seguinte e ao final apenas 27 candidatos chegaram ao cargo de Juiz. Ao longo de um ano e meio, foram várias etapas (prova objetiva e discursiva, provas de sentenças, inscrição definitiva, que compreende exames físico e psicotécnico e investigação da vida pregressa, prova oral e prova de títulos), o que exigiu demasiada dedicação de cada um dos candidatos aprovados. De acordo com a coordenadora do curso de Direito, Professora Magda Cristiane Detsch da Silva, é grande a alegria em ver mais dois egressos aprovados em concursos públicos. Segundo ela, Leandro e Édipo foram alunos dedicados, persistentes e determinados. — O concurso para Juiz é um dos maiores desafios que um aluno pode estabelecer para si. A magistratura é um dos cargos públicos onde se exige mais responsabilidade e ética, daío por quê do concurso para juiz ser tão difícil, tanto na quantidade de conteúdo exigido, quanto na complexidade do processo seletivo. A motivação para estudar é algo primordial. É preciso acreditar em si e persistir para alcançar esse sonho. Espero que exemplos como os de Leandro e Édipo sirvam de inspiração para todos nossos alunos — afirmou a coordenadora. A trajetória dos diplomados Leandro se graduou em Direito, na Unoesc Joaçaba, no final de 2008 e após isso, vieram outras sete especializações. Atuando na área, estagiou na Justiça Federal, foi técnico Judiciário auxiliar e há 8 anos trabalha como analista jurídico - chefe de cartório da 2ª Vara da Comarca de Capinzal (SC). Edipo, por sua vez, graduou-se em 2011. Especializou-se na área do Direito e atua hoje como assessor de gabinete na Comarca de Catanduvas (SC). Antes, trabalhou como técnico judiciário auxiliar na Comarca de Caçador (SC), quando aos 21 anos de idade e enquanto ainda cursava a 8ª fase do curso de Direito da Unoesc, passou em seu primeiro concurso público. Para ambos, o ingresso nos cargos juízes, são a concretização de um projeto de vida. E como se pode imaginar, não vieram de forma fácil. Foi necessário grande investimento financeiro em cursos e livros, muito tempo se privando do convívio com amigos e família, além de persistência. No caso de Leandro foram duas reprovações no concurso em Santa Catarina, uma vez no Paraná, e uma no Rio Grande do Sul. Além de uma desistência no concurso de São Paulo, já que, a data da segunda fase coincidia com a da prova Catarinense. Já Édipo, tentou o concurso por duas vezes. — Toda minha trajetória acadêmica e profissional foi planejada para este momento [chegar ao cargo de Juíz], desde a escolha do curso de Direito, até os concursos públicos em que fui aprovado anteriormente (técnico judiciário auxiliar e analista jurídico), que me permitiram conhecer e me preparar para o cotidiano da atividade de juiz — destaca Leandro. — A aprovação no concurso e a assunção nesse nobre cargo é o encerramento de um projeto pessoal, concebido ainda na graduação, e marca o início de uma nova fase de muitas responsabilidades referentes à função — afirma Edipo. Tendo obtido êxito, os egressos destacam o modo como a graduação na Unoesc contribuiu para alcançarem esse resultado. Para Leandro, foi no curso, que recebeu a base que permitiu estruturar e construir o entendimento jurídico indispensável para aprovação e para sua carreira, — Sempre serei grato à instituição e aos excelentes professores que tive. Claro que não me julgo um exímio conhecedor do Direito, antes, sou eterno aprendiz, penso que, se um dia deixo de estudar, no dia seguinte já estou desatualizado em algum ponto — afirma. Edipo destaca que, o papel dos professores foi o de indicar os fundamentos básicos de cada disciplina, não apenas técnico-jurídica, mas também daquelas essenciais para a construção da formação humanística de cada profissional. — Esse papel foi bem desempenhado pela Universidade e por seus professores, sempre abertos ao diálogo e comprometidos com o melhor ensino jurídico. Mas, lembrando que, também cabe a cada estudante buscar a verdadeira vocação, elaborar um projeto e persegui-lo até alcançar o objetivo, sempre amparado naqueles fundamentos básicos alicerçados durante a graduação para aprofundar o conhecimento nas áreas de maior interesse — comenta Edipo. Cerimônia da Posse Leandro e Edipo participarão no dia 13 de julho de uma cerimônia a ser realizada no auditório do Tribunal Pleno, em Florianópolis. Na solenidade, após assinatura do termo de posse perante o Presidente do Tribunal de Justiça, receberão, da Associação dos Magistrados Catarinenses, a toga, veste que simboliza a seriedade e responsabilidade da carreira da magistratura. Eles ainda cursarão a Academia Judicial, sob a supervisão de desembargadores e juízes, durante três meses, para então saber em qual comarca irão atuar. — Encaro um novo desafio: prestar à sociedade catarinense um serviço célere e de qualidade no julgamento dos processos, auxiliando na concretização da justiça, sempre através de uma visão humanista do Direito, atividade que estou ansioso para desempenhar da melhor forma possível — reiterou Leandro. — A aprovação traz novas responsabilidades, que enfrentarei com serenidade, comprometimento e retidão. Esse caminho [até a aprovação] é percorrido por pessoas comuns. Não há nada que torne aqueles que alcançaram o objetivo melhores que os demais. A diferença está na persistência, foco, disciplina e amor que cada um entrega ao seu projeto — finalizou Edipo. Fonte: Comunicação Unoesc

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