Dom para o bem! Mulheres fazem gorros que serão doados para pacientes com câncer

Talento para fazer artesanato, agulhas, linhas de lã e crochê, além de muita generosidade.

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Dom para o bem! Mulheres fazem gorros que serão doados para pacientes com câncer
Dom para o bem! Mulheres fazem gorros que serão doados para pacientes com câncer

Talento para fazer artesanato, agulhas, linhas de lã e crochê, além de muita generosidade. É nisso que se resume o projeto "Gorro do Bem", que acontece em Herval d' Oeste. A iniciativa tem como objetivos a confecção e doação de gorros de lã e crochê para pacientes que por causa do tratamento de quimioterapia perderam o cabelo e nessa época do ano sofrem com os efeitos do frio.

A ideia surgiu há cerca de dois meses, através de Nilce Masson, que dá aulas de tricô e crochê e queria algo que pudesse envolver as alunas e ao mesmo tempo fazer o bem. "Conversei com as alunas e propus que fossem voluntárias, se reunindo uma tarde por semana para a confecção dos gorros. Assim sendo, eu ensinaria elas a fazer os diferentes modelos sem cobrar por isso, e elas entregariam aquilo que confeccionassem para doação", explicou Nilce. Aproximadamente 20 mulheres estão participando do projeto. Algumas frequentam assiduamente os encontros, nos quais acontece a confecção dos gorros, outras, aprenderam e fazem em casa e há também as que não confeccionam, mas, ajudam na compra dos materiais necessários. "Sou aposentada e ser voluntária ocupa o tempo que tenho livre. Me distraio e principalmente sinto que para todas nós essa é a forma que temos de agradecer pelo dom de fazer artesanato que recebemos", contou Nair Angeli, uma das voluntárias. "Nos sentimos bem, fazendo o bem. Além disso, é uma troca, pois ajudamos e ao mesmo tempo aprendemos mais do artesanato que tanto gostamos", afirmou Roselei Garçoa, outra voluntaria do projeto. Para confeccionar um gorro de crochê, em média se leva meio dia de trabalho, no caso do de lã, um dia, por isso, elas já tem uma boa remessa de gorros pronta. A intenção é nos próximos dias fazer a entrega deles no Setor de Oncologia do Hust em Joaçaba, onde são atendidos os pacientes com algum tipo de câncer. Projeto irá além Para o período de verão, elas pensam na confecção de chapéus e lenços de linha, que é um material mais fino e pode ser usado no calor. Já para crianças carentes a ideia é fazer, por exemplo, sapatinhos de bebê. "Não significa que quem ganhe o gorro não possa comprá-lo, mas, acima de qualquer coisa queremos que vejam isso como um gesto de carinho nosso para com quem passa por esse período tão difícil, que é o tratamento do câncer. E se tudo der certo, dando continuidade no projeto, estenderemos isso para outras pessoas", finalizou Nilce Masson, idealizadora do projeto. Fonte: Portal Éder Luiz

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