Duas pessoas que tiveram contato com a lagarta taturana estão internadas em Concórdia

Os casos de contatos com taturanas aumentaram nos últimos dias.

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Os casos de contatos com taturanas aumentaram nos últimos dias. Em Concórdia duas pessoas estão internadas no Hospital São Francisco. Trata-se de Iracema Dalla Costa, 68 anos, moradora do bairro São Cristóvão, e de um menino, 11 anos, que reside no município de Arabutã.

O estado de saúde de Iracema ainda é considerado grave. Ela está internada desde o dia 18 de janeiro e na manhã de hoje passou por hemodiálise. Iracema precisa de doação de sangue de qualquer tipagem. Quem puder doar pode procurar o banco de sangue do Hospital São Francisco na próxima quinta ou sexta-feira. O biólogo da Gerência de Saúde de Concórdia, Felipe Gimenez, explica que o clima quente e úmido faz com que as lagartas saiam do habita-te natural e tenham contato com as pessoas. “Tivemos mais de 20 casos em Santa Catarina nas duas primeiras semanas do ano. O índice de acidentes é alto”, enfatiza O que realmente faz a diferença no agravamento do problema é o tempo de demora para o atendimento médico. “Essa é a nossa peça chave. O paciente faz exames para saber se a taturana que teve contato é venenosa ou não. Quando ele demora muito para buscar atendimento, o agravamento já vai para órgãos vitais”, explica Gimenez. O veneno da taturana afeta diretamente os rins e provoca distúrbios na coagulação e sangramentos. O biólogo orienta que assim que tiver contato com as lagartas é necessário procurar atendimento imediatamente. Não é necessário capturar as taturanas, porque o exame sanguíneo vai informar se a pessoa está intoxicada pelo veneno ou não. “Não orientamos capturar as lagartas porque neste ato podem ocorrer outros acidentes. Se for possível fazer uma fotografia vai auxiliar na identificação, mas o exame de sangue esclarece nossas dúvidas”, explica Gimenez. Outra dica importante é não matar as lagartas, já que o tempo que elas levam para se transformar em borboleta é de aproximadamente 48 horas. “Elas fazem parte de um ecossistema e a orientação é não se aproximar”, alerta o biólogo. Confira algumas dicas de prevenção • Em locais ou situações de risco para acidentes por animais peçonhentos, como florestas, matas, trilhas, atividades de lazer, de limpeza e serviços de jardinagem, é recomendado usar sempre equipamentos de proteção como luvas de couro, sapatos fechados e roupas de manga longa; • Evite o contato com qualquer tipo de lagarta. Observe atentamente as folhas e troncos das árvores; • Pinte de branco os troncos das árvores próximas às residências para facilitar a visualização das lagartas; • Verifique se as folhas das plantas foram consumidas por insetos. Fonte: Rádio Aliança

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