Estudantes da Unoesc relatam experiências vividas durante intercâmbio na Índia

País é um dos maiores produtores da commodity no mundo, e especialistas temem restrições da oferta se conflito se agravar.

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Por três semanas do mês de março, Chennai, na Índia, foi o endereço de estada dos estudantes do curso de Engenharia de Computação, Amanda Haiduk e Wesley Vinicius Dalpiva. Amanda Haiduk concluiu a Graduação no campus de Chapecó e vai colar grau neste mês de abril, enquanto Wesley Dalpiva cursa a sétima fase no campus de Joaçaba.

O intercâmbio foi organizado pela Coordenadoria Geral de Relações Internacionais (CGRI) da Unoesc e oportunizou que estudassem no Vellore Institute of Technollogy (VIT). Para eles, a experiência foi enriquecedora, trazendo aprendizados acadêmicos e para a vida no geral (veja as fotos na galeria logo abaixo).

Durante a experiência internacional, a rotina dos estudantes foi intensa. Na primeira semana, eles participaram do evento cultural chamado “Vibrance” que contou com shows de artistas indianos, oficinas e atividades diversas. Além de se aprofundar na cultura local, puderam interagir com os estudantes locais e outros intercambistas. A segunda e terceira semana foram de estudos e cursos.

"Eu tinha receio de não conseguir entender, ou ter muita diferença no nível do tema trabalhado pelos professores, mas posso dizer, com certeza, que foram aulas excelentes. O idioma em nenhum momento foi uma barreira e aprendi muito. Além do mais, tivemos uma proposta para fazer um doutorado de dois anos na Índia e um na Austrália com ajuda de bolsas", comentou Amanda.

"Fiz dois cursos rápidos. Nossa turma era composta apenas de estudantes internacionais, então provavelmente o ritmo era um pouco mais lento que o real deles, mesmo assim consegui ver de perto o porquê a Índia vem crescendo de forma muito rápida na Tecnologia da Informação. Eles são muito competitivos em sua formação, e além do conteúdo visto, o que eu vejo como maior contribuição do intercâmbio foi ver de perto essa competitividade e disciplina ao estudar", destacou Wesley.

Em termos de acomodações, os estudantes tinham, dentro do campus da Universidade, tudo que precisavam: o hostel onde se hospedaram, hospital, restaurante, mercados, academia, piscina, quadra de tênis, vôlei e outras estruturas. De acordo com eles, tudo isso facilitou a estadia, mas eles também relataram que precisaram se adaptar.

"A maior dificuldade foi se adaptar às regras e à cultura indiana. A comida era bem apimentada, tínhamos regras de vestimenta para andar pelo campus. O banho era de balde e isso foi um pouco estranho no começo", lembrou Amanda.

"Quando saí do Brasil, eu achava que a maior dificuldade seria em relação à comida, pois já sabia que era muito apimentada, porém eu estava errado. Com a comida, consegui me adaptar logo na primeira semana, porém, tomar banho de balde, não foi tão fácil de se adaptar. Senti falta de um chuveiro", reforçou Wesley.

Para os estudantes, a oportunidade de sair da zona de conforto, abraçar uma nova cultura e conhecer o ensino ofertado na Índia oportunizou crescimento pessoal e irá impactar muito na formação profissional. Ambos levarão lembranças para a vida toda.

"Eu tive diversas experiências boas nessa viagem, mas para mim a que marcou com certeza foi jogar futebol com os indianos. Eles também gostam muito do esporte e, quando souberam que eu era brasileiro, fizeram de tudo para que pudéssemos jogar e foi muito legal. Sem contar que não sou bom no futebol, mesmo assim consegui fazer uma graça enquanto jogava com eles — destacou Wesley, que completou:

"Ir para fora do país é uma experiência única e engrandecedora, quem tiver a oportunidade de viajar, abrace-a. Eu quase deixei essa passar e com certeza teria me arrependido. Recomendo a todos, porque aprendemos muito", reiterou.

"Se tiver a oportunidade de fazer um intercâmbio para qualquer país que for, faça, sem medo, o conhecimento e a experiência adquirida são únicos, a bagagem vai ser extremamente rica de vivências. O idioma nem sempre vai ser uma barreira, porque as pessoas sempre vão estar dispostas a ajudar ou entender para que você se sinta confortável", encerrou Amanda.

Saiba mais

A Unoesc faz parte, há quase dez anos, da Organização Universitária Interamericana (OUI), que é a maior organização de educação internacional focada nas Américas. Com a Universidade indiana mantém convênio há mais de dois anos e, desde então, firma importantes parcerias. No primeiro semestre de 2022, houve a primeira série de webinars com aulas de máquinas elétricas com professores e estudantes dos cursos de Engenharia Elétrica das duas Universidades.

No mesmo ano, três estudantes do curso de Engenharia Elétrica realizaram intercâmbio no VIT, em Vellore. No ano de 2023, a coordenadora Geral de Relações Internacionais, professora Nicole Stivaletta, ministrou palestras na Instituição. Já em 2024, além do intercâmbio realizado, também estão acontecendo webinars sobre Eficiência Energética entre os cursos de Engenharia, os quais estão sendo ministrados pelo professor Marconi Januário.


Fonte:

Assessoria de comunicação

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