Filha acusada de matar a mãe doente é condenada a mais de 20 anos de prisão

Filha acusada de matar a mãe doente é condenada a mais de 20 anos de prisão

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Filha acusada de matar a mãe doente é condenada a mais de 20 anos de prisão

Os réus Valéria Ribeiro da Silva, de 24 anos, Leandro Matheus Alves Negretti, 25, foram condenados pelo crime de homicídio duplamente qualificado em júri popular realizado nesta quinta-feira, 20, no Tribunal de Caçador. Ela pegou 23 anos e quatro meses, e ele 24 anos de reclusão. Já Priscila de Fátima Ribeiro, 24, outra ré levada a júri, teve a acusação desclassificada para omissão de socorro e recebeu a liberdade.

O júri foi presidido pelo juiz de direito Rodrigo Dadalt e durou aproximadamente 11 horas. Os réus eram acusados pela morte de Elenir Aparecida Ribeiro, crime de grande repercussão ocorrido em 2016. O advogado Sandro de Oliveira, que defendeu o réu Leandro, considerou injusta a pena e disse que irá recorrer da decisão. Já a advogada Márcia Helena da Silva diz que não concorda apenas com as qualificadoras do homicídio da ré confessa Valéria, e que estuda também recorrer deste ponto. Para o promotor de justiça João Paulo de Andrade, representante do Ministério Público, a pena foi muito bem aplicada e justa. “Ficou bastante claro que ninguém tem direito de tirar a vida de ninguém, qualquer que seja a sua situação, moléstia ou doença. Isso ficou claro ao corpo de jurados. Foi um crime bastante cruel, praticado contra uma pessoa que não poderia oferecer nenhum tipo de resistência”, pondera. O juiz Rodrigo Dadalt explica algumas questões sobre a pena. “A Valéria teve uma pena inferior ao do Leandro tendo em vista que ela confessou o crime. Desse modo há um desconto. Já o réu Leandro, como ele não confessou o crime e acabou mentindo no interrogatório, é feita uma majoração da pena, por isso ficou mais alta”, salienta. Com relação à ré Priscila, os jurados entenderam que ela não praticou o crime de homicídio, e assim outro delito chamado omissão de socorro. Nessa situação, há um benefício que oferece a suspensão condicional do processo. Então, agora, o caso vai ao Ministério Público e será feito uma nova audiência sobre a omissão de socorro. Desta forma, os réus Valéria e Leandro voltam para o presídio e Priscila ganha a sua liberdade. Fonte: Caçador Online.

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