Filha denuncia falta de atendimento para o pai que ficou por quase 24 horas em maca no Hust

Filha denuncia falta de atendimento para o pai que ficou por quase 24 horas em maca no Hust

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Uma moradora de Joaçaba, que procurou atendimento médico para seu pai no Hospital Universitário Santa Terezinha (HUST), denunciou que ficou quase 24 horas a espera de atendimento especializado para o pai, que sofre de Alzheimer.

O caso, segundo ela, aconteceu entre o domingo, 9, e a segunda-feira, 10, período em que o pai teria ficado em uma maca. Leia abaixo o desabafo. "Meu pai estava dormindo desde o sábado a noite, isso nunca aconteceu e ficamos preocupados. Chamamos o Samu e demos entrada no HUST no domingo às 18h. Fomos bem atendidos pelo médico e enfermeiras, meu pai fez raio X, tomografia e vários exames de sangue para ver o que estava acontecendo. O resultado da tomografia iria sair na segunda de manhã. Quando trocou o plantonista ele informou que o lauda da tomografia ainda não tinha saído, mas assim que saísse iria me informar para meu pai ser medicado. Passou a manhã e nada. Questionei uma enfermeira e ela disse que o Dr. não tinha somente meu pai para cuidar, que teria outros pacientes também. Mas nenhum desses plantonistas da tarde vieram olhar meu pai. Questionei outra enfermeira, está me informou que o Dr que estava cuidando dela já tinha saído ao 12h. Entrei em desespero, pois falei para ela se sabia desde quando eu estava ali, se seria justo com meu pai, que tinha acordado e eu não o vencia mais segurar de tão agitado que estava. Foi chamar outro médico, que estava desde o começo da tarde, mas nem veio ver quem estava na maca, ele somente falou para mim me acalmar. O questionei, como me acalmar se já estava a muitas horas esperando atendimento, transferência para outro hospital. Cadê o estatuto do idoso, os direitos do ser humano, cadê o amor ao trabalho de médico. Enfim, meu pai foi transferido, já está medicado, mas fiquei no HUST das 18h de domingo até às 17h20 de segunda feira. Então, fica aqui minha indignação como filha, só espero que isso não aconteça com outras pessoas, pois é sofrido". Como se manifesta o hospital Entramos em contato com a assessoria de imprensa do Hust. Fomos informados a orientar a leitora para que registre o caso pela internet na Ouvidoria do hospital (http://www.hust.org.br/ouvidoria). A diretoria informou ainda que não se manifesta a respeito de reclamações por outro meio que não seja a ouvidoria. Após o registro ser feito o hospital busca avaliar o caso e dar uma resposta, caso seja necessária.

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