A história do pequeno Franciscano de 2 anos que pode ser mais um milagre de Frei Bruno

A história do pequeno Franciscano de 2 anos que pode ser mais um milagre de Frei Bruno

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Os pais e os meninos. Família acredita em milagre do Frei.
Os pais e os meninos. Família acredita em milagre do Frei.

O pequeno Bruno Gabriel Keller, de 2 anos de idade, chamou a atenção das pessoas que participaram de mais uma edição da Romaria Frei Bruno, que aconteceu em Joaçaba no último domingo. Vestido com os trajes de um religioso da ordem dos Franciscanos, Bruno virou uma atração, mas quem não parou para ouvir a história dele pode não imaginar que ali está a presença de alguém que tem sua vida atribuída a um milagre de Frei Bruno.

A mãe do menino, Viviane Keller, conta que ela e o marido, Marcos Keller, já eram pais de Marcos Vinícius, que hoje tem 10 anos, quando ela engravidou novamente. Foi nesta época que nasceu uma ligação de fé com o frei. "Eu engravidei e acabei perdendo o bebê. Então fiz tratamento e prometi que assim que engravidasse novamente e fosse menino se chamaria Bruno Gabriel. Em homenagem a Frei Bruno e ao anjo Gabriel. E assim aconteceu!Nesse dia chorei muito de felicidade e agradecimentos aos pedidos feitos a Frei Bruno, pois queríamos muito ter um segundo filho. E depois das complicações do parto fiz novenas e muitos pedidos ao Frei, toda semana ia até seu monumento, no jazigo ou ali na Catedral, acendia velas e pedia muito pelo meu bebê". Revela. Desde a gestação, a vida do pequeno, que tem nome do frade considerado santo e de um anjo, foi uma verdadeira prova de fé. "Ele nasceu com 31 semanas de gestação. Ficou por 18 dias no berçário do Hospital Universitário Santa Terezinha em Joaçaba. Apesar do pouco tempo de gestação ele nasceu com dois quilos e trezentas gramas. Após esses 18 dias no hospital levei ele para casa. A cada 15 dias a pediatra queria vê-lo e fazia uma bateria de exames. Com 2 meses ela pediu uma ultrassonografia da cabeça, foi onde mostrou que ele tinha hidrocefalia. No mesmo dia procurei um neurologista. Por medo, acabei pegando um particular, que nos atendeu imediatamente e confirmou a doença. Internamos ele no Hospital São Miguel e no dia seguinte foi operado, com apenas 2 meses de vida. Ficamos por cinco dias no hospital. Confesso que quase fiquei louca, só chorava". Detalha a mãe. A doença diagnosticada na criança, a hidrocefalia, é caracterizada pela dilatação da cabeça nos bebês. O fluido extra exerce pressão sobre o cérebro e pode causar danos cerebrais. O tratamento costuma ser um tubo inserido cirurgicamente em um ventrículo para drenar o excesso de líquido. Viviane diz que após a cirurgia a vida do pequeno e a da família se tornou muito difícil, por conta do sofrimento do bebê. "Após os cinco dias no hospital viemos para casa e a luta continuava. Ele, coitadinho, só chorava, acho que sentia muita dor. Foi muito difícil, principalmente o primeiro mês, mas as coisas foram se ajeitando. E então, com 6 meses, foi realizada uma tomografia, o médico disse que teríamos que fazer nova cirurgia nele para reajustar a válvula. Me disse ainda que corria o risco de ficar cego e que jamais tiraria a válvula da cabeça. Gastamos muito entre as duas cirurgias. E depois dessa segunda cirurgia tudo começou a piorar. A cada 20 ou 30 dias ele passava muito mal, a pior situação foi com 10 meses. Liguei para o neuro ele estava viajando e não indicava ninguém para ver meu filho. Aí ligamos para a pediatra que encaminhou ele para o HUST. Bruno estava em coma e tive que autorizar outro neuro a operar. Ficou 3 dias em coma". Detalha Viviane. A mãe revela que após esta cirurgia a situação do pequeno começou a evoluir, mesmo ainda enfrentado dificuldades e fazendo orações para que Frei Bruno intervisse através de um milagre. "Os quatro neurocirurgiões do Hust se reuniram e operaram ele. Descobriram que o problema na verdade foi um ponto da válvula que havia ficado fechado. Depois disso ele acordou e ficou tudo bem por mais 20 dias, mas começou a piorar. Procuramos o HUST novamente só tenho a agradecer pelo empenho do Dr. Cézar e Dra. Angela, que novamente salvaram meu filho e não tenho nada a reclamar do hospital, pois fomos muito bem atendidos. Foi aí que o Dr. resolveu trocar a válvula e o dreno. Deste então meu filho está 100% .O Dr. pediu todos os exames possíveis e me disse que ele poderia sim retirar a válvula. Depois de muitas orações e pedidos a Frei Bruno tivemos essa ótima notícia!". Viviane e a família não tem dúvidas que a providência de Frei Bruno foi fundamental na evolução do estado de saúde do filho e atribui ao frade o milagre. "Foi Frei Bruno que colocou esse anjo desse médico em nossas vidas e nos mandou para Florianópolis, onde confirmaram que o caso do meu filho não era uma deficiência e nem tinha nascido assim. É que no caso dele o canal que sairia o líquido da cabeça estava apenas trancado, sendo que uma simples cirurgia por vídeo resolveria tudo. Perguntei sobre a visão dele, fizeram testes e exames e me falaram que o desenvolvimento era perfeito. A médica que nos atendeu em Florianópolis disse que se fosse a nossa vontade ela operava, mas no caso dele era bom esperar, porque a válvula pode destrancar sozinha". Desde então Bruno tem levado uma vida normal e sempre que podem os pais agradecem aquilo que consideram um milagre. "Vai a família toda na romaria e ele vai vestido de Frei Franciscano. Choro sempre que rezo para o Frei Bruno, por que ele nos atendeu. Sei que podemos fazer essa cirurgia para destrancar e retirar a válvula, mas vamos aguardar as mãos do Frei Bruno agirem novamente. Tenho fé que ele vai destrancar e curar meu bebê". Comenta confiante a mãe. Segundo Viviane, o próximo passo será levar a história para a comissão que trabalha na causa da beatificação de Frei Bruno. O processo está seguindo os ritos normais da Igreja Católica, como mostramos em reportagem recente. Viviane tem o sonho de ver o filho cada vez melhor e poder contribuir para a canonização de Frei Bruno. "Acredito que o milagre que falta pra canonização do Frei será com meu filho". Encerrou confiante.  

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