O ônibus itinerante do programa “Mulher, Viver sem Violência” percorre três municípios de abrangência da Agência de Desenvolvimento Regional de Joaçaba no mês de junho. A ação é uma iniciativa da Coordenadoria da Mulher, vinculada à Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação, e será viabilizada em parceria com a ADR e as prefeituras de Joaçaba, Herval d’ Oeste e Capinzal.

Nesta terça-feira (23), a coordenadora estadual da Mulher, Aretusa Larroyd, esteve na ADR Joaçaba para uma reunião com o secretário executivo Rafael Laske, gerentes e representantes dos três municípios. O objetivo foi definir as atividades e o cronograma da unidade móvel, que estará na região de 19 a 23 de junho. Nos dias 19 e 20 o ônibus contempla as mulheres de Joaçaba, no dia 21 de Herval d’ Oeste e nos dias 22 e 23 de Capinzal. Serão beneficiadas comunidades do interior, que serão definidas pelos municípios e divulgadas nos próximos dias. Aretusa enfatizou que o ônibus lilás tem caráter preventivo e abrange ações de prevenção, assistência, apuração, investigação e enquadramentos legais, sempre pautados no respeito aos direitos humanos e tendo por norte os eixos do Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra as Mulheres. Das informações abordadas, destaque para a Lei Maria da Penha e o Disque Denúncia Nacional de Violência Contra a Mulher, por meio do número 180. Saiba mais Conforme Aretusa, o homicídio de mulheres cresceu 12% em Santa Catarina de 2006 a 2013. Em 2013, 122.829 mulheres foram vítimas de agressão física, psicológica ou sexual no estado. E de 2003 a 2013, 946 foram assassinadas (Mapa Violência, 2015). A adesão ao programa do governo federal “Mulher, Viver Sem Violência” foi em dezembro de 2013. O programa prevê o atendimento às mulheres nas áreas de segurança, justiça, saúde, assistência social, acolhimento, abrigamento e orientação para trabalho, emprego e renda. Além da assinatura do termo de adesão ao programa, o Governo do Estado recebeu dois ônibus para o atendimento ao enfrentamento da violência contra a mulher no campo, equipados com salas de atendimento individual. Fonte: Mayelle Hall/Ascom ADR