Do acidente envolvendo um C4 Pallas que matou duas pessoas na madrugada do último domingo (13), no km 15 da SC-401, em Florianópolis, restou uma sobrevivente: Kelly da Silveira, de 18 anos. Como ela foi levada direto para o Hospital Celso Ramos e não havia testemunhas da batida, exceto o condutor de um C3 que sofreu um choque na traseira do veículo, a polícia suspeitava que a jovem era pedestre e teria sido atropelada pelo veículo.

Porém, a irmã dela, Kethylin Borges da Silveira, 23 anos, disse à reportagem do DC na tarde desta terça-feira (15) que era ocupante do veículo. Ela acredita que Kelly foi encontrada fora do carro porque foi arremessada com o impacto da batida. Na noite de sábado (12), as irmãs foram a um show em Juererê de carona com Guilherme Pereira Alves, 23 anos, condutor do C4, que morreu no acidente. Segundo Kethylin, ela e uma amiga também pegariam carona de volta com o rapaz. Porém, as duas desistiram de entrar no veículo no último minuto e resolveram voltar com outro amigo. _ Havia esse rapaz que também morreu no banco de trás (George Ferreira de Albuquerque Filho, 21) e eu não o conhecia. Eu e a minha amiga resolvemos voltar com outra pessoa, mas a minha irmã sentou no banco da frente e voltou com ele _ contou. Kethylin só ficou sabendo do acidente por volta de 8h de domingo, quando Kelly já estava no hospital. Ao chegar na unidade para ver a irmã, acreditou que encontraria os garotos internados, mas recebeu a notícia de que eles haviam morrido. _ A última lembrança da minha irmã é de quando ela entrou no carro. Ela ainda não lembra da batida e só soube ontem (segunda) que os meninos morreram. O delegado responsável pelo caso, Alfredo José Ballstaedt, da 5ª Delegacia de Polícia, disse que pretende ouvir a versão da irmã para entender melhor o que aconteceu naquela madrugada. Ele também intimou o policial que atendeu a ocorrência e o condutor do C3 que foi atingido pelo C4 Pallas. Exames toxicológicos dos rapazes que morreram e da jovem que sobreviveu foram solicitados ao Instituo Geral de Perícias. Fonte: Diário Catarinense.