O Diretor Geral do HUST Alciomar Antônio Marin, juntamente com autoridades da região, recebeu nesta terça feira (09/05) no Salão de Atos do Hospital Universitário Santa Terezinha (HUST) o Secretário de Saúde do Estado de Santa Catarina, Vicente Caropreso, que veio com o propósito de conhecer a estrutura do Hospital Universitário Santa Terezinha.

- Diferente de olhar os registros no computador é olhar a realidade de perto. Precisamos colocar a casa em ordem, com gestão e economia, organizando o atendimento regionalmente. Eu saí de Jaraguá do Sul, onde moro, e segui pela BR 470, parando em diversos municípios para conhecer a realidade da saúde e dos hospitais. Não adianta nós equiparmos um hospital, dar dinheiro para o custeio, que é um valor alto, se este não atende ao Sistema Único de Saúde (SUS). Muitas pessoas abandonaram os planos de saúde privada, em virtude da crise pela qual o Brasil está passando e passaram a ser clientes SUS também – confidenciou Caropreso à imprensa presente na reunião. Para a conversa, formou-se uma mesa com a participação do Prefeito Municipal de Joaçaba, Deoclésio Ragnini, o Secretário Executivo da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR), Rafael Laske e o Diretor Geral do Hust, Alciomar Marin. Também estiveram presentes no encontro Secretários de Saúde da Região, Vereadores, Diretores de Hospitais e gerentes do HUST. - É importante termos a gestão da saúde de forma regionalizada, para permitir o atendimento à contento da população. Com pouco recurso nós conseguimos resolver os problemas da nossa região, diz Marin.  O secretário estadual apresentou-se como médico neurologista e voluntário na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) há mais de 30 anos. Disse que bons exemplos e boas iniciativas são necessárias para manter os hospitais atendendo à população. - Antigamente a formação médica ficava restrita à capital, desta forma ficava difícil manter a qualidade em toda a rede de saúde pública do estado. Hoje Joaçaba, por exemplo, é uma cidade extremamente importante, com uma boa formação de médicos, e isso faz toda a diferença – comenta. Caropreso falou também sobre um assunto que vem gerando polêmica, a redução do  Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Segundo ele, há que se reduzir os custos e confidenciou que apenas a gerência do serviço, que é feita por uma empresa paulista, custa 10 milhões aos cofres públicos e por outro lado, só em medicamentos, há uma dívida de quase 85 milhões. - O nosso desafio é fazer esta redução de custos sem prejudicar o atendimento, que deve ser ágil e de qualidade – comenta o secretário, informando que não há mais espaço para política na área da saúde. Fonte: Cristina de Marco