Toma posse a nova diretoria da Liga das Escolas de Samba

Toma posse a nova diretoria da Liga das Escolas de Samba

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Toma posse a nova diretoria da Liga das Escolas de Samba

Em ato realizado na noite desta terça-feira, 14, tomou posse a diretoria que ficará por dois anos a frente da Liga das Escolas de Samba de Joaçaba e Herval d´Oeste (Liesjho). A posse foi realizada na sede da liga.

O novo presidente é Dihego Joe Muller e completam a diretoria executiva o vice-presidente, Marcos Giacometti, da Unidos do Herval, Arli da Silva, Tesoureiro e Alcemir Ribeiro, Secretário, ambos da Vale Samba. Também foi dada posse aos seguintes cargos: segundo tesoureiro, Leonardo Padova, Diretor Técnico e de Julgamento, César Junqueira de Carvalho, Diretor Jurídico, Ildo Portz, Diretor Cultural e de Atividades Comunitárias, Bruno Luiz Martinazzo, Diretor de Carnaval, Diovan Pereira da Rosa e Diretor de Patrimônio, Pedro Jandir Correa de Oliveira. Apenas os departamentos de marketing e comercial ficarão sem seus responsáveis, mas o presidente adiantou que os nomes serão anunciados futuramente. Dihego comentou que não foi possível uma renovação total na diretoria, muito em função da experiência necessária para realizar os desfiles. "Fizemos a renovação, mas não é possível em todos os setores. Como exemplo temos o César Junqueira, que é um dos fundadores da liga e que entende muito a parte técnica, temos o Diovan, que manteve o cargo de diretor de carnaval, muito pelo conhecimento e por estar ai há 20 anos e sabe exatamente os desafios da avenida. Então, a gente não consegue mudar bruscamente, por isso alguns membros mantiveram o cargo. Eles tem a experiência e nós temos as ideias novas para fazer um grande carnaval". Ainda segundo o presidente, nenhum dos cargos que atuam na Liesjho é remunerado. Entre as primeira medidas da nova diretoria está sanar as dificuldades de manutenção da Liesjho ao longo do ano, já que a entidade não tem uma receita fixa. "O primeiro passo é ver como vamos captar dinheiro. Hoje nossa maior dificuldade é com as despesas mensais da estrutura que temos, que gira em torno de R$ 6 mil e que precisamos pagar. Para isso iremos pensar em um calendário de eventos que traga esse retorno, mas não sabemos como ainda". O presidente confirmou que já iniciou conversas com a câmara de vereadores para discutir os próximos carnavais, o que indica uma aproximação da liga com o poder legislativo, entidades que vinham tendo uma relação polêmica nos últimos anos. Segundo Dihego, o pensamento dos vereadores e dele mesmo é que o carnaval seja independente e que não dependa de recursos públicos. "Essa é uma ideia que tem que ser pensada, talvez com a liga realizando eventos ao longo do ano, shows maiores que tragam bom retorno, para que aos poucos isso possa acontecer".

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