Depois da decisão de não participar do Carnaval de Joaçaba neste ano, alegando principalmente problemas financeiros, a Escola de Samba Vale Samba tornou público a proporção das dificuldades enfrentadas.

Em um documento encaminhado o Liga das Escolas de Samba de Joaçaba e toda a sociedade nesta quinta-feira (05), a agremiação revela  que tem hoje, 12 processos judiciais,“motivados  por atos de diversas gestões  que não atentaram a princípios básicos que deveriam fundamentar a administração de uma associação cultural”. descreve  um dos paragrafos do documento. O documento descreve ainda, que a escola soma R$580 mil reais em dívidas, que estão sendo contestados junto ao poder Judiciário, e que além de quitá-las é necessário conseguir recursos para um novo carnaval, já que estando em débito, a agremiação não possuí crédito para comprar materiais. A agremiação alega ainda que não recebeu até o momento nenhum repasse da Liesjho. A primeira medida na tentativa de controlar a situação foi a de não desfilar no carnaval de 2017 com o objetivo de regularizar a situação, resolvendo as pendências administrativas e judiciais e adequando o barracão. E a outra foi através do próprio documento, pedir ajuda  à Liesjho e a prefeitura para que um local seja cedido e a escola possa comercializar bebidas no Carnafolia e outro no Avenida. Além disso, a criação de um bloco para participar do Carnafolia e outros eventos estão entre as ideias para arrecadar valores para quitar as dívidas. Por fim, a escola ressalta que conta com o apoio da Liga e da prefeitura e que tentarão reverter a situação porém, se isso não for possível e atual situação se prolongar, a escola que há 37 anos faz parte do carnaval de Joaçaba terá que encerrar as atividades. Abaixo confira na íntegra do documento redigido pela Vale Samba.