Vereador vai propor que salários de agentes políticos de Herval sejam reduzidos em 20%

Vereador vai propor que salários de agentes políticos de Herval sejam reduzidos em 20%

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marqueze
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O Vereador João Marqueze, de Herval d´Oeste apresentará nos próximos dias aos demais vereadores um requerimento onde busca a redução de 20% nos salários dos agentes políticos do município. Se a medida for aprovada pelos colegas e sancionada pelo chefe do executivo, teriam a redução: prefeito, vice-prefeito, secretários, diretores, gerentes e vereadores. Ele confirmou a intenção em entrevista ao programa Live News, transmitido diariamente pelo Portal Éder Luiz no Facebook.

Como vereador não tem a autonomia de modificar salários, o que prerrogativa do executivo, o requerimento seria temporário, para o ano de 2018, já que se ultrapassasse esse prazo seria ilegal a alteração. Marqueze baseia a ideia em recentes declarações do prefeito, que tem reclamado da situação econômica do município. "No início do ano passado, com este argumento, o prefeito fez corte no vale alimentação dos servidores públicos, houve cortes de outras formas, mas que são insignificantes para o município. Então, se ele tem falado que a situação está tão ruim, nós também temos que cortar na nossa carne, não somente de funcionários efetivos e da população, cortando os nossos salários e mostrando que realmente estamos preocupados, por que é fácil cortar quando atinge os outros". O salário do prefeito gira em torno de R$ 18 mil, do vice 10 mil, secretários 8 mil, e vereadores 4 mil. Segundo o vereador, a economia mensal seria de R$ 20 mil, aproximadamente 250 mil por ano. "Com esta economia é possível comprar muitos medicamentos para a população, oferecer exames, pagar várias cirurgias eletivas, que não são aquelas urgentes, apenas alguns exemplos", explica João Marqueze diz que este tipo de medida pode até ser contestado por vereadores e pelo prefeito, mas seria legal. "É legal por que Florianópolis já tem essa lei. Lá o prefeito cortou os selários dos agentes políticos em 30%". O requerimento deverá ser levado a votação na câmara no começo de fevereiro e precisará da aprovação dos vereadores em plenário para seguir adiante, por fim, será o prefeito quem decide se a medida entrará em vigor ou não.

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