Aborto

Está concluído o inquérito sobre a morte de uma criança recém-nascida em Capinzal.

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Está concluído o inquérito sobre a morte de uma criança recém-nascida em Capinzal. Segundo o delegado André Barbeta, que concedeu entrevista a Rádio Barriga Verde, a documentação deverá se encaminhada nas próximas horas a justiça. Foram ouvidos a mulher, o marido e a médica que atendeu a paciente no hospital.

O delegado informou que em seu depoimento a mãe disse não saber que estava grávida, mas que pensava ter uma doença, a qual estava tratando. O pai teria colaborado em muito com o inquérito e disse que também desconhecia o fato da mulher estar grávida. O laudo cadavérico apontou que a criança nasceu morta, o que segundo o delegado, leva a conclusão de que houve um aborto. Desta maneira a mãe deverá responder pelo crime, já que teria a obrigação de procurar ajuda médica para que a criança pudesse nascer com vida. A pena para o crime de aborto varia de 1 a 3 anos de detenção. O marido também concedeu uma entrevista a Rádio Barriga Verde. Ele contou que a mulher está se recuperando em casa. O homem se mostrou bastante indignado com os comentários e o julgamento antecipado da sociedade. Ele foi questionado sobre o fato de não poder mais ter filhos, já que teria feito uma vasectomia há 11 anos. O marido disse que vai procurar o médico que fez o procedimento, mas afirmou que “a medicina falhou mais uma vez”. O caso Na sesta sexta-feira, dia 24 de junho, a Policia Militar recebeu a informação da médica Taciana Jamunda, do Hospital Nossa Senhora das Dores de Capinzal, que uma paciente de 38 anos, chegou ao hospital apresentando sangramento ocasionado por um possível aborto. A médica realizou exame na paciente e constatou a presença da placenta e cordão umbilical, mas o feto não existia. Policiais realizaram uma vistoria nos cômodos da casa da mulher, e acabaram encontrando a criança no fundo de um balde de roupas sujas. Tratava-se de um menino de 4,5 kg .

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