Agricultora moradora de SC morre após levar mais de 100 picadas de abelhas

Ela chegou a ser hospitalizada, foi para a UTI, mas não resistiu.

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Agricultora moradora de SC morre após levar mais de 100 picadas de abelhas

Uma agricultora de Presidente Getúlio, no Alto Vale do Itajaí, morreu após ser atacada por um enxame de abelhas. Denize Savalagio Kniess, de 29 anos, chegou a ser hospitalizada, foi para a UTI, mas não resistiu e faleceu na manhã deste domingo (30). Conforme informações repassadas ao hospital, ela levou mais de 100 picadas.

A vítima era casada e deixa uma filha de apenas cinco meses.

O acidente ocorreu no dia 27 de janeiro. Denize recebeu os primeiros atendimentos médicos no Hospital e Maternidade Maria Auxiliadora, em Presidente Getúlio. No dia 28, no começo da tarde, foi transferida ao Hospital Doutor Waldomiro Colautti, de Ibirama, onde chegou intubada em estado gravíssimo, segundo a direção da unidade.

Denize precisou ser levada para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas não resistiu e morreu às 5h deste domingo. O corpo está sendo velado no salão da Igreja Católica de São José, em Presidente Getúlio. O sepultamento está marcado para as 9h30min desta segunda-feira (31), no cemitério católico local.

Ataques de abelhas se tornaram recorrentes nas últimas semanas no Vale do Itajaí. No dia 9 de janeiro, 11 pessoas ficaram feridas em Blumenau. Nem mesmo os bombeiros, acionados para prestar socorro às vítimas, escaparam das picadas. Três pessoas precisaram ser levadas ao Hospital Santo Antônio.

Ainda neste ano, uma moradora de Guabiruba foi atacada por um enxame. Ela conseguiu pedir socorro ao vizinho, que chamou os bombeiros. A vítima trabalhava roçando uma plantação de palmito quando ocorreu o acidente e precisou ser hospitalizada.

Dias mais quentes deixam as abelhas mais hostis. Nesses períodos, a atenção deve ser redobrada, pois uma simples aproximação ou uma vibração causada por um forte barulho, podem ser entendidos como um ataque ao enxame.

— A gente orienta que não cutuquem colmeias, não façam barulho alto perto delas, se protejam e acionem os bombeiros, através do 193. Passar veneno também não adianta. Elas não morrem, ao contrário, ficam ainda mais agressivas — diz o sargento Carlos Sidnei Thiel.

Esperar que as abelhas cansem do ataque não funciona. Em uma colmeia existem de 60 a 100 mil insetos, contando rainha, zangões e operárias. Um ataque, conforme explica o sargento Thiel, pode ser conduzido por até 3 mil abelhas, o que significa, a mesma quantidade de picadas.

Fonte:

NSC Total

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