Após 100 dias no cargo, governador de SC traça planos para saúde e infraestrutura

Estado destaca diminuição da fila de cirurgias eletivas.

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Foto: Leo Munhoz/ND
Foto: Leo Munhoz/ND

A equipe de Jorginho Mello (PL) completou 100 dias à frente do governo do Estado de Santa Catarina ontem. Após um diagnóstico da situação, em cada área, o governador vai utilizar os 1.360 dias restantes para imprimir seu ritmo.

Desde já, celebra as mais de 25 mil cirurgias eletivas realizadas em sua gestão. Em seis meses, promete uma condição bem diferente nos hospitais do Estado. Ele também indica que o governo terá R$ 2,1 bilhões em novas receitas e vai economizar R$ 2,2 bilhões por ano, reduzindo despesas.

Em coletiva de imprensa, no Teatro Pedro Ivo, em Florianópolis, e em entrevista ao ND Notícias, Jorginho fez um balanço das primeiras entregas da gestão. No ato foi lançado o programa Santa Catarina Levada a Sério, que permitirá a retomada de convênios e repasses para as prefeituras catarinenses, destravando obras e investimentos.

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O programa foi apresentado como uma forma de governar com mais transparência e legalidade, que começa pela nova sistemática de pagamento das transferências especiais aos municípios e seguirá para todas as outras áreas, com estabelecimento de critérios, controle, fiscalização e análise detalhada dos contratos.

“É um dia especial para todos e principalmente para mim, prestando contas dos 100 primeiros dias. O nosso governo tem compromisso com Santa Catarina. Pedi ao secretário da Fazenda e sua equipe que levantasse qual foi o comportamento da arrecadação do Estado para termos uma radiografia do Estado. O segundo passo é o Pafisc (Plano de Ajuste Fiscal de Santa Catarina), que mostra o caminho e de que forma viabilizar recursos para fazer esse Estado vigoroso caminhar para o futuro”, disse o governador.

Jorginho afirmou que pretende recuperar várias rodovias simultaneamente. Ontem, o governo afirmou que foram aplicados R$ 80 milhões em recuperação e implantação de novas rodovias e contratados R$ 1 bilhão para a recuperação da malha rodoviária catarinense.

Jorginho Mello afirmou que uma das soluções para a arrecadação e a contenção de gastos foi não chamar novos concursos neste ano. “Nós vamos modernizar o Estado para não ficar contratando, porque se não, daqui a pouco não vai ter dinheiro para pagar a folha de pagamento”, falou. O governador afirmou que a única exceção para a medida seria a chamada dos concursados da polícia penal.

Indústria demanda plano de desenvolvimento

Presente na coletiva dos 100 dias do governo de Jorginho, o presidente da Fiesc (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina), Mario Cezar de Aguiar, afirmou que a entidade tem visão positiva do novo governo, pois tem sido uma tônica de Jorginho dialogar com a sociedade organizada.

“Esperamos que os poderes se aliem na busca de soluções para os problemas, como a precariedade da nossa infraestrutura e a falta de saneamento”, afirmou Aguiar.

O industrial disse ainda que o Estado precisa de um grande plano de desenvolvimento. “Santa Catarina é um Estado com uma economia pujante, um empresariado protagonista, mas precisamos de um plano de desenvolvimento construído entre o governo, Assembleia Legislativa e a sociedade civil organizada”, destacou Aguiar.

O 1º vice-presidente da Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina), deputado Maurício Eskudlark (PL), também fez boa avaliação do governo que, na visão dele, focou nos principais problemas do Estado.

“A questão da fila de cirurgia era uma prioridade. Temos a questão da infraestrutura, algo em segurança pública, incentivo à agricultura, mas no momento, o principal eram as cirurgias”, pontuou Eskudlark.

O parlamentar frisou que a Alesc está em sintonia com o governo, analisando os projetos e que fará, por exemplo, um debate em torno do Bolsa Educação, que chegará aos deputados dentro de uma semana, segundo Jorginho.

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ND+

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