Arrecadação de SC tem alta histórica e soma R$ 4,5 bilhões em um único mês

Resultado foi impulsionado pela movimentação econômica causada pelas férias e circulação de turistas no Estado.

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Foto: Tiago Ghizoni, Arquivo NSC Total
Foto: Tiago Ghizoni, Arquivo NSC Total

A arrecadação catarinense ultrapassou a barreira dos R$ 4,5 bilhões em janeiro, estabelecendo um novo recorde. Esse é o maior valor arrecadado em um único mês, segundo dados da Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina (SEF/SC). O resultado foi impulsionado pela movimentação econômica causada pelas férias e circulação de turistas no Estado.

A marca representa crescimento nominal de 22,3% em relação ao mesmo mês do ano passado. Na prática, considerando a inflação de 4,6% do período (IPCA), houve aumento real de 16,9%.

O desempenho da arrecadação de janeiro de 2024 foi impulsionado pelo resultado acima da média de setores como o de combustíveis (alta nominal de 43,8%), supermercados (35,8%) e automóveis (31,8%). Todos os segmentos econômicos monitorados pela SEF/SC apresentaram crescimento.

Os números também refletem as medidas de gestão implementadas pelo Governo do Estado desde o ano passado, principalmente por meio do Plano de Ajuste Fiscal (Pafisc), que trouxeram mais segurança jurídica e fiscal ao ambiente de negócios.

"É mais uma prova de que podemos superar as dificuldades sem aumentar impostos. Com muita responsabilidade na gestão das contas, vamos continuar apoiando quem produz e faz Santa Catarina crescer", destaca o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello.

Projeção para 2024

Apesar de ser um resultado animador, o secretário Cleverson Siewert (Fazenda) observa que o cenário ainda impõe cautela à gestão estadual. A análise técnica da Fazenda aponta que o mês de janeiro é historicamente beneficiado pelo aquecimento da economia no período, quando muitas pessoas saem de férias e impulsionam o movimento no comércio, no turismo, além do consumo elevado de energia devido ao calor.

"A estabilidade fiscal e o equilíbrio nas finanças públicas são sensíveis aos movimentos do cenário macroeconômico. Precisamos manter os pés nos chão e a prudência que marcaram o primeiro ano de governo para garantir que o Estado continue no caminho do crescimento", analisa o secretário.

A projeção de crescimento da Fazenda para o decorrer de 2024 é mais modesta, com previsão de aumento real entre 6% e 7% ao final dos 12 meses. O ano passado terminou com crescimento real de 4,7% na receita tributária, confirmando as estimativas divulgadas em janeiro de 2023.




Fonte:

NSC

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