Aurora

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Informações divulgadas a imprensa nesta sexta-feira (09), dão conta que o frigorífico de abate de suínos da Aurora, em Joaçaba, deverá voltar a funcionar a partir de 2013.O fato foi repassado pelo presidente da Coopercentral Aurora, Mário Lanznaster,em Chapecó. A intenção da cooperativa é que o frigorífico seja completamente reestruturada, por isso o prazo de mais dois anos.

A unidade deixou de funcionar em 2009. De acordo com a cooperativa, em nota da época, a decisão resultou da acentuada e prolongada queda das exportações catarinenses de carne suína, o que impactou diretamente nos resultados da indústria de Joaçaba, credenciada para exportações aos principais mercados externos. Esse fato associou-se a outro, de natureza ambiental: a insuficiência de água para suprimento da indústria que, desde sua inauguração, em 2002, aguardava investimentos pactuados com o Estado e o Município para a construção de sistema de captação de água bruta e destinação de efluentes. Aurora encerra 2010 com R$ 3 bilhões de reais em receita A Coopercentral Aurora encerra o ano com 85% das receitas obtidas no mercado doméstico e 15% no mercado externo, um incremento de 8% em relação a 2009. A empresa fecha o ano com R$ 3 bilhões de reais em receita operacional bruta, segundo dados apresentados pelo presidente Mário Lanznaster. Em 2010 a Aurora exportou 105 mil toneladas de carnes, volume composto por 43% de cortes suínos, 55% de cortes de frango e 2% de industrializados. Os números representam 15% do faturamento bruto da Aurora. Os principais mercados externos dos produtos suínos Aurora são Rússia, Ucrânia, Argentina e Cingapura. Os destinos da carne de frango são China, Hong Kong, Japão e Europa. Na linha de produtos industrializados de carne, a Coopercentral exporta para o Oriente Médio. Em 2011, a Aurora prepara-se para exportar para os Estados Unidos, mercado recém-aberto para a carne catarinense. Também há previsão da abertura do mercado europeu para a carne suína, além da Coréia do Sul. Por outro lado Lanznaster enumera as maiores dificuldades para a ampliação das exportações: a taxa cambial desfavorável, em face da valorização do real, as barreiras sanitárias e comerciais impostas pelos países importadores e o aumento da produção local, em alguns destinos, que segundo o líder cooperativista, faz determinados países reduzirem as importações.

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