Bombeiros continuam trabalhando na Operação "Chuvas Julho 2017"

Bombeiros continuam trabalhando na Operação "Chuvas Julho 2017"

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Bombeiros continuam trabalhando na Operação "Chuvas Julho 2017"

Desde a noite de domingo, 4, o Corpo de Bombeiros Militar estabeleceu um Sistema de Comando de Operações em Rio do Sul para gerenciamento da situação das cheias e atendimentos a vítimas das enchentes. Em Florianópolis, no Comando-Geral do Corpo de Bombeiros Militar, outra sala de situação foi estabelecida para recebimento das informações e possíveis direcionamentos para outros batalhões. “Aqui do comando-geral conseguimos ter uma ampla noção da situação de todo o estado e podemos, inclusive, prever a mobilização de novos batalhões para outras áreas, caso a situação seja agravada”, explica o comandante-geral, Coronel BM Onir Mocellin.

Somente até esta quarta-feira, 07, em Rio do Sul, foram atendidas 43 ocorrências pelo Corpo de Bombeiros Militar. Os trabalhos se concentram em entrega de donativos, transporte de pacientes, pessoas ilhadas ou que precisavam de atendimento médico. A aeronave Arcanjo- 01, baseada em Blumenau, deslocou mais uma vez para uma base em Rio do Sul e está atuando na remoção de pessoas de áreas críticas para os hospitais da região. Para reforçar a sala de situação, nesta quarta-feira, 7, chegaram 24 cadetes do 3° CFO- Curso de Formação de Oficiais de Florianópolis, acompanhados de outros 2 Oficiais do Corpo de Bombeiros Militar, para apoiar nas operações de atendimento dos atingidos e logística operacional. Para o Capitão BM George de Vargas Ferreira, “o emprego dos cadetes serve tanto para desafogar algumas áreas críticas de atendimento, como de aprendizado para os alunos, futuros oficiais da corporação,” explica. Apesar da situação em Rio do Sul estar melhorando, com a baixa de mais de um metro do nível da água dos rios e início de limpeza de algumas casas e comércio, na tarde de hoje, a chuva voltou a cair na cidade. Por isso, todo o sistema operacional esta mantido. Ainda há cerca de 200 famílias em abrigos em Rio do Sul. A situação é crítica também em Agronômica com grande parte da cidade ainda submersa. Texto: Jornalista- Krislei Oechsler - Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina

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