Chacina em creche de SC: promotor de Justiça se emociona ao lembrar vítimas em júri

MPSC teve 1h30 para apresentação da tese e a defesa teve o mesmo tempo para sua explanação.

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Foto: TJSC/Divulgação
Foto: TJSC/Divulgação

O Promotor de Justiça do Ministério Público de Santa Catarina, Bruno Poerschke Vieira, se emocionou ao falar sobre as vítimas mortas no ataque à creche de Saudades, no Oeste de Santa Catarina, durante o segundo dia do julgamento do acusado pela chacina. Ele é réu por cinco mortes e outras 14 tentativas de homicídio.

Ele chegou a citar os filhos e a lembrança que teve do dia da chacina, em 4 de maio de 2021. Vieira teve uma hora e meia para expor os argumentos da acusação para os sete jurados que decidirão o futuro do réu.

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A quinta-feira (10) iniciou com a exposição das teses da acusação e da defesa. O julgamento acontece no Fórum de Pinhalzinho e é presidido pelo juiz da Vara Única, Caio Lemgruber Taborda.

Além do promotor Bruno Poerschke Vieira, atuam na acusação os promotores Douglas Dellazari, Fabrício Nunes e Julio André Locatelli, com assistência do advogado Luiz Geraldo Gomes dos Santos.

Durante a exposição do Ministério Público, o acusado optou por não permanecer no tribunal. Ele ficou em uma sala separada e retornou apenas quando a defesa apresentou a tese.

O advogado Demetryus Eugenio Grapiglia também teve 1h30 para exposição. A imprensa não teve acesso à sala do júri na manhã desta quinta.

Após a apresentação das teses de acusação e defesa houve pausa para o almoço. Réplica iniciou por volta das 13h50 com fala do assistente de acusação, advogado Luiz Geraldo Gomes dos Santos.

Primeiro dia de julgamento

Na quarta-feira (9) foram ouvidas as vítimas e testemunhas de acusação e defesa. A sessão começou com o sorteio dos jurados dentre 26 pessoas previamente convocadas. Seis mulheres e um homem compõem o conselho de sentença que decidirá o futuro do réu.

Foram nove pessoas que detalharam o ataque, o socorro imediato na escola e também as avaliações psiquiátricas feitas no réu. Os trabalhos da-feira encerraram com o interrogatório do acusado que usou o direito de permanecer calado.

Depois da formação do conselho de sentença, foram ouvidas três vítimas do ocorrido. Na sequência iniciou a oitiva de testemunhas de acusação, duas presencialmente e uma online.

A defesa ouviu duas testemunhas de maneira remota e outra presencial. Foram dispensadas três vítimas, cinco testemunhas de acusação e uma de defesa.

Fonte:

ND+

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