Chuva em SC pode gerar “prejuízo incalculável”, afirma Jorginho Mello

Segundo governador, 180 municípios foram atingidos pelas chuvas no Estado desde outubro.

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Foto: Carol Fernandes/NSC TV
Foto: Carol Fernandes/NSC TV

Prejuízo incalculável. Essa é a definição do governador Jorginho Mello (PL) a respeito dos estragos causados pela chuva em Santa Catarina. O fenômeno, que atinge o Estado desde quarta-feira (15), causou dados em dezenas de municípios e duas mortes. A previsão é de que o tempo permaneça chuvoso até a tarde deste sábado (17).

Em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (17), o chefe do executivo catarinense afirmou que 180 municípios tiveram estragos, como alagamentos e deslizamentos, desde outubro. Só em novembro, 22 já foram atingidos.

Todos esses danos já causaram bilhões em prejuízos para diversos setores da economia. Só na agricultura, segundo o governo estadual, foram R$ 3 bilhões.

Apesar disso, os esforços seguem concentrados para garantir o bem-estar dos moradores. A principal preocupação está no Vale do Itajaí, onde os níveis dos rios não param de subir. Em Rio do Sul, por exemplo, a água pode atingir os 13 metros, enquanto em Blumenau a previsão é de 12 metros.

"A gente está muito preocupado, tentando passar informações para as pessoas, porque vai continuar chovendo até amanhã e o volume esperado é de 110, 140 milímetros, e não tem como absorver [a água da terra] […]. É uma situação muito difícil que precisamos enfrentar", afirma.

Ainda de acordo com Jorginho Mello, o principal ponto de atenção está na região do Meio-Oeste catarinense, em Concórdia e Joaçaba. Nas últimas horas, o alto volume de chuva causou deslizamentos e alagamentos em diversos pontos.

"Nós já gastamos R$ 20 milhões com ajuda humanitária para abrigos, colchões, roupas e tudo aquilo que a gente tem que alcançar. A dedicação e o carinho que tem se dado para as pessoas tem sido cada vez mais intenso. A diferença que salvou muitas vidas foi ter avisado as pessoas. A gente precisa estar atento para ter essa mesma situação", pontua.

Fonte:

NSC

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