Com baixa adesão à vacina contra a gripe, SC alerta sobre a importância do imunizante

Apenas 20,7% das doses disponíveis foram aplicadas no Estado.

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Foto: Banco de Imagens
Foto: Banco de Imagens

Santa Catarina está com baixa adesão à vacina contra a gripe por parte da população. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), o imunizante está disponível para a população-alvo desde o dia 18 de março nos 295 municípios do Estado. No entanto, mesmo com o “Dia D” de vacinação que ocorreu no último sábado (13), apenas 20,7% das doses disponíveis foram aplicadas.

Por conta disso, a SES fez um alerta sobre a importância da vacinação da gripe em crianças e idosos, para evitar internações. Carmen Zanotto, secretária de saúde do Estado, reforçou a importância da vacinação contra a gripe durante a reunião da Comissão de Saúde, nesta terça-feira (16), na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc).

"A vacina que está aqui em Santa Catarina, precisa sair da rede de frio e ir para o braço daquele que tem direito de receber (…). Assim como a dengue no país, as doenças respiratórias também chegaram antes. Então, nosso grande apelo é que a população, que está elencada como público-alvo, compareça na sala de vacina e faça a imunização", alerta a secretária.

A secretária ainda destacou que o foco é continuar a imunização da população já identificada como prioritária. No entanto, se a adesão à vacina não apresentar avanços significativos ao longo do mês, será realizada uma conversa com o Ministério da Saúde (MS), assim como foi feito para a dengue, com o objetivo de expandir o alcance da campanha.

A Campanha de Vacinação contra a gripe segue até o dia 31 de maio em todo o Estado para a população dos grupos prioritários. Importante destacar que, quanto antes a vacina for aplicada, mais cedo a pessoa estará protegida da doença. 

Os grupos prioritários para receber a vacina contra a gripe são:

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias);
  • Trabalhadores da saúde;
  • Gestantes e puérperas (mães até 45 após o parto);
  • Professores do ensino básico e superior;
  • Povos indígenas e quilombolas;
  • Idosos com 60 anos ou mais de idade;
  • Pessoas em situação de rua;
  • Profissionais das Forças de Segurança e Salvamento;
  • Profissionais das Forças Armadas;
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais independentemente da idade;
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Caminhoneiros;
  • Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário para passageiros urbanos e de longo curso;
  • Trabalhadores Portuários;
  • População privada de liberdade e funcionários do sistema de privação de liberdade, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas.

Fonte:

NSC

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