O corpo da jovem Carolina Mattos, 18 anos, foi sepultado sob forte comoção neste domingo, 26, no cemitério da comunidade de Lindenberg, interior de Capinzal. A jovem foi encontrada morta no último sábado, por volta das 12h30, o corpo estava em um matagal, a um quilômetro do lugar no qual ela pegaria o ônibus para ir até a faculdade em Joaçaba.

O choque entre familiares e amigos ainda é muito grande, todos lamentam a forma como o crime aconteceu e ainda mais pela conduta da jovem, que segundo relatos, era muito tranquila e pouco saia de casa. A Polícia Civil informou que um adolescente de 16 anos, que teria encontrado o corpo, foi apreendido e é o principal suspeito do crime. Carolina morreu por asfixia. Segundo o Instituto Geral de Perícias (IGP), não houve violência sexual. O adolescente permanece sob custódia da polícia. A Polícia Civil não forneceu maiores detalhes sobre as investigações, mas uma entrevista coletiva marcada para a manhã desta segunda-feira deverá servir para esclarecer mais fatos e possivelmente revelar as circunstâncias do crime que chocou a região. Relembre Segundo informações dos familiares, a jovem Carolina Mattos, 18 anos, que cursava fisioterapia na Unoesc de Joaçaba, estava desaparecida desde o final da tarde desta sexta-feira, 24. Ela era moradora da comunidade de Vidal Ramos, interior do município de Capinzal, e foi vista pela última vez por volta das 17h, quando saiu de casa para pegar o ônibus que a levaria até a universidade. Os colegas da jovem teriam estranhado a ausência dela e comunicaram a família, que registrou um Boletim de Ocorrência dando conta do desaparecimento. O corpo estava há aproximadamente mil metros do local onde Carolina embarcaria no ônibus para ir a universidade e foi encontrado por moradores da comunidade de Vidal Ramos por volta das 12h30. A jovem estava com as mãos amarradas em uma árvore e com sinais de violência pelo corpo. A Polícia Militar deteve um suspeito do crime no local. Com a chegada da Polícia Civil o jovem foi interrogado e teria dado informações que levaram a crer ser ele o autor do crime. Por ter 16 anos, o adolescente não teve a identidade divulgada. Houve tumulto no momento em que o suspeito era conduzido à delegacia, sendo necessário aos policiais realizarem disparos para o alto com o objetivo de dispersar a multidão enfurecida. Clique Aqui e assista o vídeo que mostra a situação tensa que se formou, com a multidão querendo linchar o suspeito.