Em julgamento de 17 horas, Júri condena casal pelo assassinato de homem em apartamento

Homem teve pena de 22 anos, enquanto que a mulher, 19 anos.

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Em julgamento de 17 horas, Júri condena casal pelo assassinato de homem em apartamento

Após um julgamento que se estendeu por 17 horas, Gabriel de Siqueira Debastiane e Adriana Piran da Silva foram considerados culpados pelo assassinato de Alexandre José Souza de Oliveira, ocorrido no mês de julho de 2022 na cidade de Piratuba. Eles responderam pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, motivo torpe, por meio cruel e qualificado pelo recurso que dificultou a defesa da vítima.

A sentença proferida pela juíza Mônica Fracari determinou que Gabriel cumpra uma pena de 22 anos e 6 meses de reclusão, com 12 dias multa em regime inicial fechado, além de seis meses de detenção e 20 dias multa em regime inicial aberto. Enquanto Adriana foi condenada a 19 anos, 10 meses e 12 dias multa em regime inicial fechado, com 6 meses de detenção e 20 dias multa em regime inicial aberto.

Além das penas de prisão, o casal foi condenado a indenizar a família da vítima em R$ 70 mil. O julgamento teve início às 9h20min de quinta-feira (30) e se encerrou às 2h32min desta sexta-feira (01) no plenário da Câmara de Vereadores de Capinzal. O corpo de jurados era composto por quatro homens e três mulheres.

Na acusação, atuou o Promotor de Justiça, Douglas Dellazari, com a assistência do advogado Jackson Bahls Rodrigues os quais ficaram satisfeitos com a sentença.  Já na defesa, o advogado Leocir Antônio Carneiro, em conjunto com a advogada, Juliana Perotoni.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, o casal atraiu Alexandre para um encontro em um apartamento em Piratuba, onde o atacaram com faca e martelo, resultando em lesões fatais e asfixia por esgorjamento.

O assassinato, motivado por interesses financeiros, incluiu a transferência da propriedade do veículo da vítima para a acusada, seguida pela venda do carro e aquisição de outro veículo para o cúmplice. As investigações revelaram que o casal manipulou a identidade e os bens da vítima, chegando a tentar obter empréstimos bancários em seu nome.

Após o crime, os acusados ocultaram o corpo da vítima no banheiro do apartamento, levaram seu filho adormecido para a casa de um parente e utilizaram um carrinho de supermercado para transportar o corpo até um veículo VW/Gol na garagem do prédio. O corpo foi descartado na SC-390, em Linha Santana, interior de Ipira.

Fonte:

Capinzal FM

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