Ex-diretor da Liesjho, Júnior de Sá, divulga nota sobre investigações

Ex-diretor da Liesjho, Júnior de Sá, divulga nota sobre investigações

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Ex-diretor da Liesjho, Júnior de Sá, divulga nota sobre investigações

O ex-diretor da Liga das Escolas de Samba de Joaçaba e Herval d´Oeste (Liesjho), Júnior de Sá, que atualmente reside em Balneário Camboriú, divulgou um a nota sobre as investigações que estão em curso pela Polícia Civil, sobre possíveis irregularidades na prestação de contas nos anos de 2014 e 2015.

Nesta semana o ex-presidente da Liga, Sérgio Giacometti, foi conduzido à delegacia de Joaçaba para prestar depoimento no inquérito, bem como, foram cumpridos mandados de busca e apreensão de documentos e recibos. Segundo o delegado Daniel Régis, os valores declarados de forma irregular na prestação de contas passam dos R$ 500 mil. Em sua nota, Júnior informa que também foi ouvido pela polícia. Confira a íntegra: Vendo meu nome divulgado nos veículos de comunicação de Joaçaba, por estar sendo investigado a respeito da prestação de contas da LIESJHO relacionado ao carnaval 2014/2015, venho através desta esclarecer o seguinte:                                                Já fui ouvido na cidade onde resido atualmente, Balneário Camboriú, por investigadores de Joaçaba a cerca de 3 a 4 meses, quando esclareci todos os fatos em que fui indagado.                                              Informo que me transferi para Balneário Camboriú ainda em Novembro de 2014 e retornei a Joaçaba por cerca de 2 a 3 vezes, para não abandonar o compromisso que tinha como Presidente da Escola Aliança e com o Sr. Carlos Fett e vice- presidente da LIESJHO com a diretoria que junto fui eleito, já que estávamos próximos do desfile de 2015 e não podia desfalcar a Liga e nem a Aliança.                                           Após o carnaval de 2015 me desliguei definitivamente da Aliança e da Liesjho, por motivos de mudança já que necessitava de uma cidade que oferecesse melhores condições de acessibilidade, necessidade que senti após o acidente que sofri em dezembro de 2013 onde tive amputada minha perna esquerda. Também para realizar um sonho antigo que era morar em Balneário.                                         Sobre a prestação de contas da LIESJHO, embora nunca tenha participado e sequer tenha assinado um cheque para pagar qualquer um que seja, tenho responsabilidades como qualquer outro diretor, embora essa função de pagamentos e prestação de contas sempre foi exclusiva do presidente através da secretaria executiva e da empresa contábil.                                        Por outro lado informo que toda prestação de contas ficava a disposição dos integrantes da LIESJHO, dos diretores das Escolas afiliadas e suas diretorias e seus tesoureiros, para que a aprovassem ou reprovassem. Como vice-presidente da Liga e Presidente da Aliança não detectei qualquer anormalidade nas contas em questão, 2014/2015, e não recordo de nenhum diretor de Escola ou da Liga fazer qualquer contestação.                                      Confio plenamente no ex-presidente da Liesjho e na secretaria executiva da Liga e tenho certeza que os fatos serão devidamente esclarecidos para que não paire nenhuma dúvida sobre o assunto.                                      No período em que fui diretor da Liga as escolas, foram os anos em que as escolas receberam os maiores valores de recursos, que giraram em torno de 450 mil Reais a cada ano, pelo incansável trabalho que toda nossa diretoria fez com inúmeras viagens a políticos, patrocinadores e órgão públicos, diferente deste último carnaval (2017) quando o Sr. Sérgio Giacometti não era mais presidente e a LIESJHO acumula uma dívida contraída, neste mesmo carnaval, de cerca de 750 mil Reais e as escolas receberam valores bem inferiores, mesmo tendo uma desfilante a menos, no caso a Vale Samba. Somente para exemplificar.                                      Infelizmente forças políticas sempre se envolvem nestes assuntos para ganhar notoriedade ou fazer valer seus interesses e a partir de uma manchete midiática as pessoas começam a fazer seu próprio julgamento dos fatos, sem qualquer conhecimento da verdade.                                  Sobre o meu depoimento, fui indagado, pelos investigadores, especificamente com relação a duas pessoas que forneceram notas fiscais, como MEI (Micro empresário Individual) através de trabalhos como costureiras, que possivelmente tenham prestado a Escola de Samba Aliança, justamente no período em que já me encontrava morando na cidade de Balneário Camboriú. Não fui eu quem encaminhou essa documentação muito menos recebi ou paguei estes valores, pois isso sempre foi função do nosso tesoureiro Carlos Fett do qual justamente as duas pessoas são funcionárias em sua residência na cidade de Joaçaba.                             É Notório e de conhecimento público que o Sr. Carlos Fett é o grande fomentador financeiro do carnaval da Aliança e consequentemente de Joaçaba, assim certamente esse fato não teve a mínima intenção, do mesmo, ter vantagens financeiras ilícitas particulares ou para sua Escola a Aliança, já que investe anualmente cerca de 1 milhão no carnaval e isso seria no mínimo contraditório. Sempre explanamos que existem deficiências nos projetos de captação de recursos onde não se prevê o pagamento de pessoas com carteira assinada (funcionários), mas prevê o pagamento para os MEI (Micro Empresário Individual) e por outro lado o ministério do trabalho sempre fiscalizando.                             Sem nada mais a esclarecer, estou à disposição da Lei e que se de fato alguma coisa tenha sido feito de forma errada por incompetência ou de forma propositada, que se julgue com os fatos e a verdade! Jairo André de Sá Junior

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