Fiéis agradecem e pedem graças em mais uma Caminhada Penitencial Frei Bruno

Milhares de pessoas participaram da caminhada de fé em Joaçaba.

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O caminho até o cemitério municipal Frei Edgar mais uma vez se encheu de fiéis e devotos do servo de Deus Frei Bruno Linden. A Caminhada Penitencial, em sua 29ª edição, começou às 8h deste domingo, 17, com saída em frente à Catedral Santa Terezinha, no centro.

A demonstração de fé é motivada pela obra missionária e pelos relatos de milagres alcançados através da interseção de Frei Bruno, que nasceu na Alemanha e veio para o Brasil já como religioso, onde passou o resto de sua vida. Nos últimos anos, foi em Joaçaba e Luzerna que o religioso ficou. Faleceu no dia 25 de fevereiro de 1960.

No Vaticano, postuladores da causa de Frei Bruno trabalham para sua beatificação e depois a canonização, quando poderá ser declarado santo. Na tarde do sábado (16), os postuladores da Causa de Frei Bruno estiveram em Joaçaba para a instalação de mais um Tribunal Eclesiástico. Desta vez, a equipe de trabalho será a responsável pela investigação minuciosa de um possível caso de milagre envolvendo Frei Bruno Linden.

Aqui, onde suas marcas ainda estão, os devotos pedem e agradecem durante a caminhada.

Relatos

Aline, moradora do centro de Herval, veio com a tia, moradora do Rupp, que por conta de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) perdeu alguns movimentos do corpo, entre eles os das pernas. Segundo ela, através de muitas orações a Frei Bruno, aos poucos a tia se recupera.

"A gente sempre faz os pedidos para Frei Bruno e sempre é atendido. Este ano viemos com a minha tia, que teve no ano passado um AVC e achamos que ela não iria se recuperar. Aos poucos ela está voltando a andar. Trouxemos ela na cadeira por que não tem condições de ir até lá, mas veio para agradecer a vida".

Leonilda Fratini Chiamulera, de 67 anos, caminhava com os pés descalços, assim como muitos outros fiéis. Para ela, o esforço é uma forma de agradecer pela cura de um câncer e também pedir pela intercessão de Frei Bruno aos familiares.

"Vim pagar promessa pra mim, para minhas duas irmãs, dois sobrinhos e um cunhado. Eu vi a morte chegar e da minha janela eu via o monumento de Frei Bruno. Meu marido dizia - reze para ele. Eu rezei, com fé! E parece que vi Frei Bruno andando e ali me curei. Pedi a graça e estou fazendo esta caminhada por que quero salvar meus parentes também".

A senhora Ivanir Dacas faz a caminhada há quatro anos. Ela leva junto uma imagem de Frei Bruno. "A promessa que fiz foi para curar meu marido, que tinha câncer no intestino e ele se curou", relata.

Salete da Silveira, de 65 anos, vinha em uma cadeira de rodas, logo a frente da caminhada. Ela era auxiliada pela neta Eduarda Machado da Silveira Savi. Mesmo com a dificuldade na locomoção, diz que participa todos os anos e que não pretende parar tão cedo.

"Frei Bruno é um milagre de Deus! E através dele eu alcancei também. Venho todos os anos e a cadeira não me impede agradecer".

A missa, presidida pelo Bispo Diocesano Dom Mário Marquez, foi rezada no cemitério, onde os fiéis também sem juntavam em grande número, acendendo velas e rezando, em frente ao jazigo onde foi enterrado Frei Bruno.

Os números oficiais sobre a participação de pessoas na Romaria deste domingo ainda serão divulgados.

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