Os 22 funcionários do Hospital de Catanduvas, que foram afastados das atividades após uma decisão do Ministério Público de que a empresa que administrava a casa de saúde teria que deixar a função, realizaram um protesto nesta manhã.  A reclamação é  que enquanto eles estão parados e com os salário atrasados os atendimentos feitos no Hospital  estão comprometidos prejudicando toda a população.

De acordo com uma funcionária que não quis se identificar, o atendimento no hospital, que chegou a ser interditado pela Vigilância Sanitária e foi reaberto após adequações, estava acontecendo normalmente sob o comando da empresa CL, porém, várias denúncias levaram o Ministério Publico a pedir que a unidade fosse administrada pela prefeitura e aí começou o impasse. "Nós acatamos a decisão, deixamos de trabalhar, mas não fomos demitidos. Porém, ao mesmo tempo, já deveríamos ter recebido o pagamento e não recebemos, porque a empresa está com os bens bloqueados. Temos família e contas para pagar, está complicada nossa situação". Explicou a funcionária. Com a mudança solicitada pela justiça, os funcionários afastados alegam que apenas duas técnicas em enfermagem contratadas pela prefeitura estão trabalhando no hospital, o que segundo eles, está prejudicando o atendimento de todos os pacientes que precisam da unidade. "Estávamos trabalhando corretamente. Tudo que foi pedido pela Vigilância Sanitária estava sendo cumprindo pela empresa para a qual trabalhávamos. Agora do jeito que está, não atendem mais 24 horas. Se alguém vai no hospital é para mandarem para Joaçaba, então não adianta. Para funcionar é necessária uma equipe completa e nós somos essa equipe, por isso queremos voltar a trabalhar". Desabafou a funcionária que não quis se identificar. Os funcionários pedem que o impasse seja resolvido o quanto antes e que os órgãos competentes se sensibilizem. " A empresa que administrava sempre foi bem certinha nos pagamentos, nunca atrasou e é isso que estamos pedindo, para que justiça para libere o dinheiro para eles pagarem nosso salário. Além disso, é preciso decidir como vai ficar, porque assim como está não só os funcionários como a população está perdendo". Finalizou a funcionária afastada. Fonte: Redação Portal Éder Luiz.