Gaeco deflagra operação em Presidente Castello Branco na manhã desta quinta-feira

Agentes apreenderam celulares e documentos. Ação faz parte de uma investigação sobre a eleição de 2020.

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Foto: Arquivo/Rádio Aliança
Foto: Arquivo/Rádio Aliança

Agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) estiveram em Presidente Castello Branco na manhã desta quinta-feira, dia 07, cumprindo mandados de busca e apreensão de documentos e celulares. A operação aconteceu em decorrência do processo que investiga o possível crime de compra de votos nas eleições municipais 2020.

De acordo com informações, os agentes chegaram no município antes das 07h e estiveram em algumas residências e também na Prefeitura. Eles apreenderam celulares de gestores municipais e de outras pessoas investigadas.

O promotor de Justiça e coordenador do Gaeco de Chapecó, Fabiano David Baldissarelli, confirmou ao Jornalismo da Aliança FM que a operação aconteceu e deu alguns detalhes sobre o trabalho dos agentes. “Foram cumpridos vários mandados de busca e apreensão. A ação foi uma solicitação da Promotoria Eleitoral de Concórdia, autorizada pela Justiça Eleitoral. O Gaeco de Chapecó atuou com auxílio de agentes de Lages e de São Miguel do Oeste”, relatou. 

O promotor eleitoral Fabrício Pinto Weiblen, confirmou que a operação faz parte da investigação instaurada pelo Ministério Público Eleitoral para apurar possíveis crimes na campanha eleitoral de 2020 em Presidente Castello Branco. “Esta ação pretende aprofundar outras investigações já deflagradas em relação a possíveis crimes cometidos naquele município durante a campanha eleitoral. Houve uma ação de investigação judicial eleitoral e foram apurados alguns ilícitos e em primeiro grau. A ação foi julgada procedente e está em grau de recursos”, detalhou. 

Segundo o promotor, a investigação ainda terá desdobramentos. “O MP também requisitou um inquérito policial eleitoral para apuração de possível compra de votos e oferta de dinheiro para que pessoas não fossem votar. Este inquérito foi concluído e o Ministério Público denunciou sete pessoas. Elas agora vão ter a oportunidade de se defender. A operação desta quinta-feira faz parte da investigação da possível participação de outras pessoas nestas ações ilícitas, e por isso, foi solicitada a busca e apreensão. Agora vamos analisar o que foi coletado para saber se os indícios que temos se confirmam ou não, e a partir disso tomar outras providências”, explicou Weiblen.

O promotor Fabrício Pinto Weiblen confirmou ainda, que agentes do Gaeco também fizeram a apreensão de um aparelho celular em Concórdia na manhã da quinta-feira. Mais detalhes, como o local da apreensão, não foram repassados.



Fonte:

Rádio Aliança

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