Governo discute prorrogação de decreto nesta terça-feira

Grupo que debate impacto econômico tem reunião marcada para às 14h.

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Governo discute prorrogação de decreto nesta terça-feira
Imagens: Mauricio Vieira / Secom

Ficou para esta terça-feira (7) a decisão do governo do Estado de estender ou não o fechamento do comércio por mais sete dias. Pressionado pelo setor empresarial, o Executivo definirá a medida após reunião do grupo econômico, marcada para às 14 horas. Esta terça é o último dia de validade do atual decreto.

O secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, pediu aos setores na última semana que apresentem protocolos de segurança para reabertura do comércio. O governo quer a garantia de que, ao permitir o funcionamento das atividades econômicas de um modo geral, consiga evitar aglomerações e controlar a doença. O objetivo é que os próprios empresários assumam parte dos cuidados. 

A Federação das Indústrias de SC (Fiesc) já havia apresentado uma sugestão. A entidade prevê uma parceria com institutos de inovação para ampliar a realização de testes, proteger os grupos de risco e distribuir itens de proteção aos funcionários. A Federação, em parceria, também agilizou a compra e conserto de respiradores. O objetivo é mostrar ao governo que os estabelecimentos estão preparadas para retornar à atividade. 

O setor empresarial tenta um ponto de equilíbrio junto ao Executivo. A campanha é endossa pela Assembleia Legislativa, onde a maioria dos deputados defende algum tipo de liberação da atividade econômica.

A tendência, no entanto, é de continuidade das medidas de isolamento. Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (6), o governador Carlos Moisés da Silva disse que "as duas próximas semanas serão semanas de pico em todo o Brasil [...] A liberação do comércio hoje é precoce, apesar da demanda". 

O governo busca regras mais rígidas e claras para aprovar o retorno. A autorização para o funcionamento de bancos e cooperativas de crédito, por exemplo, teve resultado considerado negativo devido à formação de filas em algumas agências. 

Fonte:

RCN

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