Joaçabense Heloísa é escolhida para desfilar no prêmio Brasil Sul de Moda Inclusiva

Desfile acontecerá no dia 03 de dezembro em Florianópolis.

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Joaçabense Heloísa é escolhida para desfilar no prêmio Brasil Sul de Moda Inclusiva
Imagens: Juliano da Luz

A joaçabense Heloísa Meyer, de 6 anos, que possui a Síndrome de Arnold Chiarri II e que já foi notícia em várias reportagens do Portal Éder Luiz por conta de "Campanha Somos Todos Heloísa" foi selecionada para desfilar no dia 03 de dezembro, no "Prêmio Sul de Moda Inclusiva". O evento será realizado pelo Instituto Nação Brasil e tem o apoio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e acontecerá no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis.

O Prêmio Brasil Sul de Moda Inclusiva é um projeto pioneiro na região Sul do Brasil, que propõe um olhar novo e diferente sobre a moda, motivando estudantes de Arte Visuais, Design e Moda para criação e produção de peças e roupas adaptadas para pessoas com deficiência. A inspiração da criação do Prêmio surgiu da constatação de que mesmo Santa Catarina sendo, reconhecidamente, um expoente nacional no mercado da moda e um dos maiores polos têxtil do país, ainda não existe uma preocupação com esta significativa parcela da população, que são as pessoas com deficiência. Além de desenvolver a autoestima deste público, a iniciativa pretende estimular a autonomia e facilitar a acessibilidade, no cotidiano, para as pessoas com deficiência.

Helo foi escolhida por duas estilistas, Geovana Teixeira da Silva e Julia Nycolack Neiss e desfilará com duas roupas diferentes. Uma das marcas é a "Tico e Tica Sensory", do segmento infantil inclusivo, especializada em disfunções sensoriais, pensada em cada detalhe para atender as crianças.

A mãe da Helo, Pressila Meyer, afirma que a inscrição no prêmio teve como objetivo incentivar a filha a acreditar nos seus sonhos e ensina-la que nada é impossível para quem é cadeirante.

"Voar não é apenas para quem tem asas, mas, para quem tem sonhos. O conhecimento e a vivência são os principais pilares para mudar o mundo e idealizar um país mais inclusivo. Queremos que desde criança ela entenda que o limite é ela que impõe. Ela pode ser muito feliz e fazer tudo que quiser, independente de estar em uma cadeira de rodas" afirma a mãe.

"Nós acreditamos que o design de moda para ser real e efetivo tem que incluir todas as pessoas, e por isso gostamos muito da proposta do concurso e da visibilidade que ele dá a quem está disposto a fazer isso acontecer. Nós desenvolvemos esse projeto em aula pensando nas necessidades de pais e crianças com pouca ou nenhuma mobilidade na hora de se vestir. Está sendo incrível ter as nossas soluções contempladas pelo concurso" afirmou Geovana Teixeira da Silva, estilista, que juntamente com Luciana Alves, Maria Szimanski e Mylena Cavalcante, representa o Prêmio.


Fonte:

Com informações Fundação Catarinense de Cultura.

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