Jogadores que sobreviveram a queda do avião da Chapecoense se emocionam no velório de Rafael Henzel

Os jogadores Neto, Alan Ruschel e Jakson Follmann prestaram solidariedade a família do jornalista.

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Alan Ruschel não segurou a emoção (Foto: Dinho Zanotto/Arquivo pessoal)
Alan Ruschel não segurou a emoção (Foto: Dinho Zanotto/Arquivo pessoal)

A despedida nesta quarta-feira (27) do jornalista Rafael Henzel, um dos sobreviventes da tragédia aérea da Chapecoense, foi marcada por emoção e memórias do luto de 2016. O narrador morreu na terça (26), após um infarto enquanto jogava uma partida de futebol, em Chapecó, no Oeste catarinense. O velório foi realizado no Centro de Eventos da cidade, ao lado da Arena Condá.

Familiares, amigos e admiradores do trabalho de Henzel estiveram presentes no velório, que começou no início da manhã. Também compareceram os outros três sobreviventes brasileiros da tragédia: os jogadores Neto, Alan Ruschel e Jakson Follmann. Eles não deram entrevistas.

O trio não segurou a emoção e tentou consolar Jussara, viúva de Henzel. Em um dos momentos de maior emoção, uma narração do jornalista levou muitos às lágrimas, inclusive os sobreviventes. Ruschel estava com o elenco da Chapecoense concentrado para o jogo desta quarta-feira, diante do Criciúma, pela Copa do Brasil, mas foi liberado para ir ao velório.

Follmann esteve ao lado da esposa no velório (Foto: Dinho Zanotto/Arquivo pessoal)
Follmann esteve ao lado da esposa no velório (Foto: Dinho Zanotto/Arquivo pessoal)

"O Rafael era uma referência para nós que tivemos familiares envolvidos no acidente da Chapecoense. Ele era uma pessoa que ajudava, tinha sempre uma palavra. Formou-se uma família com todos os sobreviventes e o Rafael fazia parte disso", disse Rose Dávi, viúva de Davi Dávi, ex-conselheiro da Chape, morto no acidente aéreo.

Nascido no Rio Grande do Sul, Henzel desenvolveu laço com o Oeste catarinense quando começou a trabalhar na imprensa de Chapecó. Porém, a partir de 2016, a relação da cidade com o jornalista se intensificou. Ele virou símbolo de reconstrução do time ao lado de Alan Ruschel, Jakson Follmann e Neto. Além disso, continuou a contar a história do Verdão do Oeste nos anos seguintes à queda do avião.

Fonte:

G1

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