Jorginho Mello vai ficar 14 dias de quarentena

Resultado dos exames para atestar coronavirus devem sair até sábado. Por determinação do Senado, Jorginho terá de ficar 14 dias afastado.

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Jorginho Mello e Bolsonaro na volta da viagem dos EUA (Foto: Divulgação)
Jorginho Mello e Bolsonaro na volta da viagem dos EUA (Foto: Divulgação)

O senador Jorginho Mello (PL-SC) já se submeteu ao teste para detectar ou não se está infectado pelo Covid-19, mais conhecido como coronavírus. De acordo com o assessor do parlamentar, Maurício Lopes, Jorginho passa bem e não apresenta sintomas de gripe, febre e ou resfriado. Ele integrou a comitiva de Bolsonaro em viagem aos EUA, na semana passada e, por isso, deverá ficar afastado das funções por 14 dias, de acordo com determinação da Mesa Diretora do Senado Federal. As providências estão sendo tomadas porque o secretário de Comunicação da Presidência da República, o jornalista Fabio Wajngarten, contraiu o vírus e já está em quarentena, em sua residência em Brasília.

Nesta terça-feira pela manhã, Jorginho Mello compareceu a uma sessão da CPI da Chapecoense, no Senado Federal, em Brasília, e, ao saber da notícia sobre Comunicação da Presidência da República, foi direto para casa. Desde terça-feira, dia 10, o parlamentar voltou normalmente ao trabalho no Senado e esteve em contato com outros parlamentares.

Em casa, Jorginho Mello, em Brasília, aguarda uma avaliação médica e orientações sobre protocolo a ser seguido nas próximas horas. O resultado do exame do senador deve ficar pronto em até 48 horas. De acordo com a assessoria, o senador está bem, contando piada e muito tranquilo. Mas o fato de ter de ficar 14 dias no isolamento não agradou Jorginho Mello, de acordo com o assessor.

COMUNICADO

A Mesa Diretora do Senado Federal expediu um comunicado determinando que "os parlamentares, servidores e demais colaboradores que tenham mantido contato próximo com casos suspeitos ou confirmados de Covid-19 e não apresentem sintomas respiratórios ou febre, serão afastados administrativamente por até 14 dias, a contar da data do contato".

O comunicado do presidente do Senado também define que "entende-se como contato próximo estar a aproximadamente dois metros de um paciente com suspeita de caso por Covid-19, dentro da mesma sala ou área de atendimento, por um período prolongado, sem uso de equipamento de proteção individual".

Fonte:

Rodrigo Leitão

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