Justiça cede à Polícia Civil de SC, helicóptero que foi apreendido do tráfico de drogas em mega operação

Aeronave, que está em Chapecó, poderá ser usada pela corporação após decisão judicial.

, 244 visualizações
Justiça cede à Polícia Civil de SC, helicóptero que foi apreendido do tráfico de drogas em mega operação
Imagens: Foto: Polícia Civil/Divulgação

A Justiça de Santa Catarina cedeu à Polícia Civil um helicóptero apreendido em uma mega-operação contra tráfico de drogas e lavagem de dinheiro no estado no fim do ano passado. A aeronave está avaliada em mais de R$ 2 milhões, já está à disposição em Chapecó, no Oeste do estado, mas deve ficar em Florianópolis.

A decisão é da Segunda Vara Criminal de Itajaí e foi confirmada pelo delegado-geral, Ulisses Gabriel. Além do helicóptero, outros 24 carros apreendidos na mesma operação também serão usados pela polícia do estado.

O helicóptero é do modelo Robinson R44 foi apreendido em Osasco, São Paulo. Segundo o delegado Jeferson Prado, a aeronave havia sido comprada por um dos criminosos com dinheiro do tráfico e colocada em nome de outra pessoa.

Já os carros apreendidos na operação serão distribuídos por todo o estado de Santa Catarina, conforme a necessidade. O delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Ulisses Gabriel, disse que os veículos ajudarão na meta de substituir 15% da frota anualmente.

Ele também vai avaliar a possibilidade de leiloar os veículos de luxo apreendidos na operação. Entre os carros que serão cedidos à Polícia Civil há veículos das marcas Porsche, Mercedes-Benz e Audi, com alto custo de manutenção.

A ideia é vendê-los para reinvestir o recurso em carros mais novos e baratos para a polícia. Porém, isso depende de autorização judicial.

Operação

A Polícia Civil cumpriu 28 mandados de busca e apreensão em dezembro do ano passado em uma ação contra a lavagem de dinheiro proveniente especialmente do tráfico de drogas em Santa Catarina. A operação foi chamada de Cifra Oculta.

Além disso, também foram sequestrados 24 veículos de luxo, imóveis, saldos em contas bancárias e criptomoedas que somam cerca de R$ 50 milhões. Além de Santa Catarina e São Paulo, as ações ocorreram no Rio Grande do Sul, Pará e Paraná.

Fonte: G1

Notícias relacionadas