Leucemia Felina - Grave Doença se alastra na região

A Leucemia Felina, conhecida pela sigla FELV (Feline Leukemia Vírus), é causada por um retrovírus, parente do H.

, 233 visualizações
0 (1)
0 (1)

A Leucemia Felina, conhecida pela sigla FELV (Feline Leukemia Vírus), é causada por um retrovírus, parente do H.I.V. (responsável pela AIDS), que enfraquece o sistema imunológico do gato, deixando-o vulnerável a doenças infecciosas que podem ser fatais. É considerada a maior causa de morte entre felinos. Em nossa região os casos são numerosos e vários gatos domésticos já morreram pela doença.

Desde que foi diagnosticado o primeiro caso, na Clínica Veterinária Agro Pet, em Herval d´ Oeste, em maio de 2016, até dezembro de 2017, mais de 200 registros da doença aconteceram somente na clínica. Em janeiro, foram 15 novos casos. A doença vem se alastrando rapidamente, e corre-se o risco de uma epidemia. Conforme o veterinário Juliano Fratini, caso não seja feito nada para conter o avanço, há possibilidade de 80% dos gatos serem infectados em cerca de um ano e meio. É preciso agir rapidamente. Sintomas Perda de peso, depressão, anemia, diarreias ou prisão de ventre, tumores, gânglios linfáticos, dificuldade respiratória, baixa resistência e abortos, são sinais que o gato foi acometido pelo vírus. Febres, anorexia, problemas nas gengivas, alterações de comportamento, complicações estomacais e anormalidade na região dos olhos e em órgãos como rins, baço e fígado (que ficam aumentados) também podem indicar a presença do vírus da FELV. Apesar destes sinais, é possível que o gato esteja infectado mesmo sem apresentar nenhum deles. O vírus pode ficar adormecido por muito tempo, esperando uma baixa no sistema imunológico para agir. Não há tratamento específico para a FELV, somente tratamento para as doenças que vão se instalando no organismo, em busca de uma qualidade de vida melhor para o gato. O vírus é transmitido através da saliva, secreções, compartilhamento de potes de comida e de potes de água, contato com fezes e urina infectada e por amamentação. É altamente contagioso. Em um local onde houver um gato infectado, se os demais que convivem junto não forem vacinados, todos contrairão o vírus. Não há perigo de contaminação para o ser humano, ou para outro animal. É uma doença exclusivamente felina. Prevenção  A única forma de evitar o contágio, é fazer o teste para detectar se o animal está infectado ou não. O teste é rápido, e o resultado sai em 5 minutos. Caso ele não esteja contaminado é necessário tomar a primeira dose da V5 ou quíntupla, vacina contra a Leucemia Felina, e após 20 dias, repetir a dosagem. É a única forma de prevenir a doença. Projeto Ecovida tenta conter o avanço da doença e busca apoio Para tentar conter o avanço da Leucemia Felina na região, nasceu o Projeto EcoVida, inspirado no Projeto EcoPet, de Florianópolis, e que conforme a sua idealizadora, Ana Pacheco, desde sua criação, em abril de 2017, 150 animais que vivem em situação de abandono na capital catarinense, foram castrados. O projeto arrecada recursos através da doação de tampinhas de garrafas plásticas, e conta atualmente com 160 postos de coleta, e 20 voluntárias diretas, mais os voluntários indiretos. O Projeto EcoVida, idealizado pelo produtor cultural Omar Dimbarre, que perdeu 3 gatas para a doença, está arrecadando garrafas plásticas e latas de alumínio, e o valor da venda do material reciclável será revertido para a compra de testes e vacinas para a FELV, além de castrações de gatos de rua, e castrações de gatos de pessoas sem condições financeiras de arcar com os custos. Além de ajudar a salvar vidas, o projeto também é ecologicamente correto, ajudando na preservação do meio ambiente São parceiros do projeto, Juliano Fratini, Maira Kharoline Oliveira e Mariane Bilibio, da Clinica Veterinária Agropet, de Herval d´Oeste, e a Recoplastico – Associação de Recicladores de Materiais, de Joaçaba. Até o momento 16 empresas e 60 pessoas aderiram ao EcoVida, mas é preciso muito mais para que consiga-se um resultado expressivo rapidamente. Como ajudar Quem quiser colaborar, basta entrar em contato com o idealizador, através do facebook Omar Dimbarre, do e-mail [email protected] ou através do telefone 3554-0232.

Notícias relacionadas