Menor é agredido por outro aluno dentro de escola de Joaçaba

As cenas de brigas entre estudantes, divulgadas através de aplicativo para celulares, são comuns.

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Menor é agredido por outro aluno dentro de escola de Joaçaba

As cenas de brigas entre estudantes, divulgadas através de aplicativo para celulares, são comuns. Enquanto alguém é escalado para filmar tudo, outro é o ator principal em vídeos de agressões entre alunos. O objetivo torpe é disseminar a violência banal entre colegas e se firmar como valentão ou valentona, já que meninos e meninas são protagonistas.

O que não é comum no caso que aconteceu ontem em Joaçaba é que as agressões aconteceram nos corredores e dentro de uma sala de aula do Colégio Celso Ramos, tudo devidamente registrado e compartilhado, para que não seja apenas a dor física a machucar, mas também o abalo emocional de ver as agressões se repetindo. O caso foi denunciado pela mãe do adolescente agredido, de 14 anos. Ela registrou um Boletim de Ocorrência na delegacia de polícia de Joaçaba e argumenta que esta foi a terceira agressão contra o filho, que passará por exames de corpo de delito no Instituto Geral de Perícias (IGP). O caso mais recente aconteceu ontem á tarde, quando o menino voltava do intervalo. As cenas mostram ele e mais alguns colegas subindo as escadas de um dos corredores, antecipadamente alguém já gravava as imagens. Outro menor, que teria 16 anos, se dirige para o grupo e começa a agredir o de 14 anos, que recebe socos enquanto tenta conversar. As primeiras agressões acontecem no corredor e seguem para dentro de uma sala de aula, o agredido leva socos no rosto e segue tentando argumentar, quando consegue sair da sala de aula corre e é perseguido pelo agressor, momento em que o vídeo cessa. A situação causou revolta na mãe do estudante agredido, que exige mais segurança e medidas disciplinares rígidas contra o adolescente de 16 anos. Entramos em contato com a direção da Escola Celso Ramos e fomos informados que imediatamente ao fato as medidas cabíveis e possíveis foram adotadas, a polícia e o Conselho Tutelar foram acionados, uma suspensão foi imposta ao agressor e houve a comunicação que ele deverá buscar outro estabelecimento para estudar. Segundo a direção, o autor dos fatos já tem um vasto histórico deste tipo de problemas dentro da escola, com seguidas suspensões e medidas disciplinares, mas que não tem surtido efeito. O caso será encaminhado pela escola ainda hoje à Gerência Regional de Educação.

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