Foram aproximadamente 5 mil km, em oito dias de provas, no Rally dos Sertões, considerado o maior rally das Américas. Um desafio e tanto que para o morador de Piratuba Henry Ritter Kirst, que trouxe para casa o troféu de Vice-campeão na categoria Super Production (uma das categorias dos carros). A competição aconteceu entre os dias 30 de outubro e 7 de novembro num percurso que começou em São Paulo e terminou no Maranhão. 

Henry competiu como navegador ao lado do piloto paulista Pietro Branchina Neto. Essa foi a segunda participação no Rally dos Sertões. Na primeira, em 2014 não conseguiram completar o trajeto. E, foi usando da experiência, tanto da primeira participação como das vivências em rallys, que apostaram em uma estratégia mais conservadora e conseguiram chegar ao pódio da categoria. 

“Por ser um rally que percorre uma distância enorme com trilhas muito duras, é muito importante cuidar do equipamento e essa foi nossa estratégia. Percorremos distâncias enormes, + - 800km por dia, sem tempo para descanso e isso exige também do emocional da equipe. Avaliamos o resultado como excelente”, afirmou Henry. 

Com 20 anos de experiência em navegação de rallys, tendo sido sete vezes campeão da Copa Oeste (hoje copa Scherer), vice-campeão brasileiro de rally cross country em 2013 e campeão Brasileiro em 2014, a posição conquistada no Rally dos Sertões marca sua paixão pelo esporte e aguça o desejo de superar-se ainda mais. 

“O único fato triste da competição foi o acidente na última etapa do piloto de moto Tunico Maciel, bicampeão do Rally dos Sertões, que após uma queda, mesmo socorrido rapidamente pela organização, não resistiu e acabou vindo a óbito. Lamentamos muito por isso ter acontecido” comentou Henry.

Passada a emoção de conseguir estar entre os melhores do país, o foco agora é a última etapa do campeonato brasileiro em Araçatuba/SP nos dias 12 e 13 de dezembro. Henry está na vice- liderança e vai disputar as últimas duas etapas.

“Cada rally é um novo desafio e me sinto preparado”, finalizou .