Mulher é considerada a mandante de chacina com corpos carbonizados em SC

Um desentendimento com uma das vítimas teria motivado o crime chocante no início do ano.

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Foto: Adriano Mendes/NDTV
Foto: Adriano Mendes/NDTV

Quase três meses após a chacina que chocou Joinville, no Norte de Santa Catarina, a mulher apontada como a principal mandante do crime está desaparecida, segundo a Polícia Civil.

Era 8 de janeiro quando seis corpos foram encontrados carbonizados dentro de um carro no bairro Morro do Meio, na zona Oeste da cidade. Além dos seis mortos, uma sétima pessoa foi considerada desaparecida.

As vítimas eram trabalhadores naturais do Paraná que estavam em Joinville prestando serviços de roçada e limpeza. Todos moravam na mesma casa, que foi incendiada pelos criminosos.

Um dos moradores teria se desentendido com a integrante de uma facção criminosa e todos acabaram seguidos até a casa. Cinco dos seis homens foram mortos a tiros, enquanto o outro morreu com um corte no pescoço.

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A sétima vítima foi considerada desaparecida. De acordo com o delegado Eliéser Bertinotti, da Delegacia de Homicídios, a polícia aguarda um laudo para confirmar se um corpo encontrado na zona rural do bairro Vila Nova um mês após a chacina é do trabalhador.

Mulher teria determinado as execuções

A mulher com a qual teria ocorrido o desentendimento é integrante de uma facção criminosa que atua no bairro. Segundo a Polícia Civil, ela teria determinado a chacina. “As determinações passaram principalmente por ela, sem dúvida. Ela está desaparecida até hoje”, fala o delegado Dirceu Silveira Junior, titular da Delegacia de Homicídios.

“Todos os autores no inquérito estão identificados, temos todas as autorias. Alguns estão presos e algumas prisões ainda devem ser cumpridas”, complementa. Há indícios de que alguns dos envolvidos fugiram para fora do Estado e até do país.

Segundo o delegado, a chacina do Morro do Meio e a chacina do Ulysses Guimarães, que ocorreram em um mesmo fim de semana, foram executadas pela mesma organização criminosa, embora não haja indícios de relação entre os crimes.

Fonte:

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