Nos acréscimos, Inter perde de virada para o Veranópolis

Definitivamente, o estádio Antônio David Farina não remete boas lembranças para os colorados.

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Definitivamente, o estádio Antônio David Farina não remete boas lembranças para os colorados. Assim como em 2007, quando o então time campeão do mundo foi eliminado do Gauchão no último minuto, o Inter de 2011 também perdeu na derradeira volta do cronômetro neste domingo. Outra vez por 2 a 1, complicando a classificação às quartas de final da Taça Piratini.

Apresentando as mesmas dificuldades ofensivas do ano passado, a equipe de Celso Roth abusou dos cruzamentos ao invés das conclusões. Damião abriu o placar no primeiro tempo, mas Bahia e Alê viraram na etapa complementar. O resultado manteve os colorados com 12 pontos na Chave 1 e fez o VEC saltar ao terceiro posto no outro grupo, com 10. No “treino para a Libertadores”, Inter joga melhor no primeiro tempo Querendo fazer do Antônio David Farina uma prévia das adversidades que que encontrará em gramados pela América, o Inter mostrou um futebol ofensivo desde o apito inicial. Dominando, o esforço demorou pouco menos de quatro minutos para dar resultado. Em boa troca de passes pela direita, D'Alessandro cruzou e Leandro Damião estava no centro da área para completar: 1 a 0. O Inter seguiu controlando as ações, mas as boas jogadas de D'Alessandro irritaram a defesa do VEC, fazendo com que os zagueiros exagerassem no número de faltas. Sem conseguir entrar na área colorada, os donos da casa só levaram algum perigo nos chutes de longa distância desferidos por Bahia. Em dois deles, Lauro bateu roupa e gerou alguma tensão na zaga vermelha e branca. Do outro lado, Leandro Damião ficou um pouco isolado – o próprio atacante reclamou na saída para o intervalo. D'Alessandro e Andrezinho cruzaram bastante, mas acabaram por consagrar os zagueiros do Veranópolis e o goleiro Luiz Müller, que não cansou de afastar o perigo por cima. VEC cresce aos poucos e vira no final O panorama do jogo não mudou muito depois que os times voltaram o intervalo. Atrás no placar, o VEC veio um pouco mais ofensivo, mas com a mesma volúpia na hora das faltas – Sananduva chegou a pisar desnecessariamente em Leandro Damião. O Inter, como de costume, dominava, porém sem concluir bastante, como ocorreu aos 7, quando Tinga chutou para boa defesa de Luiz Müller. O volante ainda perdeu outra boa chance aos 20, quando Kleber invadiu a área e tocou para o camisa 7, que desperdiçou. Contudo, dessa vez a bola puniu. No contra-ataque, a defesa do Inter cortou e Bahia pegou na veia da intermediária. A bola viajou rapidamente até o ângulo direito de Lauro. Golaço. Roth procurou alterar o panorama sacando Tinga e Andrezinho para colocar Glaydson e Alex na equipe. No entanto, na prática, não houve grande mudança. O Inter seguiu com maior posse de bola, com mais tempo no ataque e exagerando nos cruzamentos que Luiz Müller intervia. Quando arriscava, o camisa 1 do VEC defendia, consagrando-se como destaque do jogo. A situação fez os donos da casa se animarem e, na base da transpiração, chegar mais à frente. O prêmio veio no apagar das luzes. No chute de Júlio Maranhão – que havia entrado no minuto anterior – aos 49, Alê apareceu na pequena área para tocar, fazendo a bola entrar mansamente no gol de Lauro. E castigando o desperdício colorado. Gauchão – 7ª rodada Veranópolis 2 Luiz Müller; Fred, Sananduva e Anderson Bill; Raulen, Neto, Alê, Carlos Alberto (William), Bahia (Júlio Maranhão) e Rodrigo Ninja; Anderson Lobão (Gilson). Técnico: Leandro Machado. Inter 1 Lauro; Nei, Índio, Sorondo e Kleber; Wilson Matias, Guiñazu, Tinga (Glaydson) e Andrezinho (Alex); D'Alessandro e Leandro Damião. Técnico: Celso Roth. Gols: Leandro Damião (3/1º); Bahia (21/2º), Alê (48/2º) Cartões amarelos: Anderson Lobão, Sananduva, Carlos Alberto e Bahia (V); Tinga (I); Árbitro: Márcio Coruja. Local: estádio Antônio David Farina, em Veranópolis.

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