Polícia Civil apura caso de estupro de mulher internada em Hospital de SC

O delegado informou que a investigação pretende apurar a materialidade e a responsabilidade do caso.

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Foto: Divulgação/Freepik/ND
Foto: Divulgação/Freepik/ND

A Polícia Civil de Blumenau, no Vale do Itajaí, por meio da Dpcami (Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso), abriu um inquérito policial para apurar a denúncia recebida pelo MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) de que uma paciente psiquiátrica teria sido estuprada em um hospital de Blumenau e estaria grávida.

A denúncia foi feita pelo advogado da vítima ao MPSC que, por meio da 14ª Promotoria de Justiça, despachou o caso para ser anexado aos autos da investigação policial.

A reportagem do Portal ND+ entrou em contato com o delegado responsável pela investigação, Isomar Amorim, que falou sobre o início das investigações. Ele destacou que o inquérito já foi aberto e que as oitivas iniciam na segunda-feira (1°).

“Teve essa denúncia feita pelo advogado da vítima dizendo que essa mulher esteve internada no final do mês de março ao mês de maio. Depois disso descobriram que ela estava grávida. Segundo o advogado, o abuso sexual teria acontecido enquanto ela estava internada e é isso que a gente vai averiguar”, destacou Amorim.

O delegado informou que a investigação pretende apurar a materialidade e a responsabilidade do caso, ou seja, se realmente houve estupro e quem o teria praticado. “Nós estamos agendando os depoimentos para o início da semana que vem para ver o que realmente aconteceu, se a gente consegue comprovar se o fato ocorreu dentro do hospital ou não”, informou.

Ainda durante a entrevista, o delegado disse que, de acordo com a denúncia, a mulher, que é maior de idade e está no 6° mês de gestação, estava internada no Hospital Misericórdia, localizado na Vila Itoupava, que possui uma ala psiquiátrica. “O caso teria ocorrido, segundo a denúncia, no Misericórdia, mas nós ainda estamos apurando”, enfatiza Amorim.

Por se tratar de um crime sexual, o caso se processa em segredo de justiça. O delegado também não revelou mais detalhes para não identificar a vítima. O inquérito policial tem prazo de 30 dias para conclusão, porém, pode levar mais tempo a depender do andamento das diligências.

Contraponto

A reportagem do Portal ND+ entrou em contato com o hospital explicando o caso e dando espaço para manifestação. Por meio da assessoria, a instituição disse que não recebeu a denúncia do Ministério Público e também não têm ciência do caso. “Por conta disso não vamos no manifestar”, disse.


Fonte:

ND +

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