Polícia Civil de Concórdia conclui inquérito sobre a morte de Roseli Stoll e indicia ex-companheiro

Confira os detalhes repassados pela polícia.

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Polícia Civil de Concórdia conclui inquérito sobre a morte de Roseli Stoll e indicia ex-companheiro

A Polícia Civil de Concórdia concluiu, na tarde desta quinta-feira, dia 16, o inquérito sobre a morte de Roseli Stoll, concordiense que desapareceu no dia 02 dezembro e foi morta pelo ex-companheiro. Ele foi indiciado pelo crime de homicídio triplamente doloso, por motivo torpe, asfixia e ocultação de cadáver. O corpo de Roseli ainda não foi encontrado.

O delegado da Divisão de Investigações Criminais de Concórdia, DIC, Álvaro Optiz, relatou que a investigação colheu inúmeros indícios de apontam que o ex-companheiro matou Roseli. “Apuramos que no dia 02 de dezembro, por volta de 20h a vítima saiu do trabalho e caminhava em via pública. Próximo ao Hospital de Concórdia ela embarcou no veículo do investigado. As imagens da casa dele demonstram que logo em seguida, os dois chegaram na residência. Ele entrou primeiro, acendeu as luzes e ela ficou sozinha do lado de fora, o que deu a entender que ela não teria sido obrigada a ir ao local. Não houve outra pessoa entrando na casa”, detalha.

 A investigação também mostrou que Roseli foi morta na mesma noite. Segundo o delegado, entre 21h e 22h, gritos foram ouvidos. Optiz relata que o corpo foi levado ao lago em Alto Bela Vista, no dia seguinte. “Na manhã do dia 03 o investigado retirou o corpo da casa e colocou em seu carro que estava na garagem. O corpo estava enrolado em um lençol. Ele foi até Alto Bela Vista. Câmeras de monitoramento gravaram o veículo transitando pela SC-390, retornando uma hora e meia depois, pelo mesmo trajeto”, descreve. “A perícia feita no RS, onde o ex-companheiro da vítima foi detido, mostrou que o carro estava molhado, o que indica que ele levou o corpo ao lago em Alto Bela Vista, como ele mesmo já confessou”, destaca Álvaro.

 O delegado também conta que a investigação aponta que a mulher foi morta por asfixia e provavelmente por ciúmes. “Ele confessou ter matado ela por asfixiada com um cinto. O suspeito era extremamente ciumento ele não teria concordado com o fim do relacionamento e nem com uma viagem que a vítima faria ao Paraná para visitar familiares”, acrescenta.

 Uma informação que chegou aos policiais dava conta de que Roseli poderia estar grávida, mas segundo o delegado isso não foi confirmado durante a apuração. 

A investigação contou com todas as imunidades da Polícia Civil de Concórdia DIC, SIC e DPCAMI, além da Polícia do RS. O inquérito será encaminhado ao Poder Judiciário e cabe ao Ministério Público analisar, para aceitar as denúncias ou solicitar novas diligências. O investigado permanece preso preventivamente.

 O corpo:

Nesta quinta-feira, dia 16, o desaparecimento de Roseli completou 13 dias. As buscas no lago de Itá, em Alto Bela Vista, chegaram ao nono dia consecutivo. O trabalho é feitpo por Bombeiros e pelo Gosrsc.


Fonte:

Rádio Aliança

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