PREOCUPANTE: SC ultrapassa 100 mil casos de dengue e mais de 90 mortes em 2023

Capinzal e Ouro passam a ser consideradas infestadas pelo mosquito Aedes Aegypti.

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PREOCUPANTE: SC ultrapassa 100 mil casos de dengue e mais de 90 mortes em 2023

Santa Catarina ultrapassou os 100 mil casos de dengue só neste ano. O novo boletim da DIVE (Diretoria de Vigilância Epidemiológica), divulgado nesta sexta (11), aponta 103.070 mil registros confirmados da doença até o dia 9 de agosto, além de 91 mortes – uma a mais do que na semana passada.

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De acordo com o relatório, 92.852 casos são autóctones, ou seja, com transmissão dentro do estado. Eles estão distribuídos em 127 municípios, 37 deles, apresentam o nível de epidemia. Em comparação ao relatório da semana passada, quando eram 98 mil casos confirmados, foram cerca de 5.070 novos registros, além de uma morte.

Focos do mosquito da dengueO novo boletim também aponta um aumento no número de municípios considerados infestados pelo mosquito Aedes Aegypti: 153 cidades catarinenses estão nessa situação – duas a mais do que na semana passada (Capinzal e Ouro, no oeste, foram adicionados à lista).

O número é 15,03% maior em relação ao mesmo período de 2022, que registrou 133 municípios infestados. A definição de infestação é realizada de acordo com a disseminação e manutenção dos focos do mosquito transmissor.

Chikungunya e Zica

O boletim também atualizou o número de casos de outras duas doenças transmitidas pelo mosquito Aedes em Santa Catarina. Até o dia 9 de agosto, foram 44 de casos de chikungunya e nenhum de zica.

Governo promove oficina

Nesta semana, o governo do estado, por meio da Secretaria de Saúde, promoveu uma oficina de avaliação do cenário pós-epidemia de dengue em Santa Catarina.

O evento aconteceu em Florianópolis, entre os dias 8 e 10 de agosto, e reuniu profissionais do setor. A ideia é que as discussões possam servir de base para a revisão do Plano de Contingência para o enfrentamento das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti: dengue, chikungunya e Zika vírus.

Temas como gestão, vigilância em saúde, assistência do paciente, laboratório e comunicação foram o foco das oficinas. Em cada um dos assuntos, foram relatadas as ações realizadas nos últimos dois anos, identificando potencialidades e necessidades de melhorias pela União, Estado, municípios e sociedade civil.

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ND +

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