Presidente Jair Bolsonaro sobrevoa cidades atingidas por ciclone em SC na Grande Florianópolis

Bolsonaro sinalizou recursos para o estado mas não especificou.

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 Foto: Julio Cavalheiro/ Secom
Foto: Julio Cavalheiro/ Secom

O presidente Jair Bolsonaro sobrevoou na manhã deste sábado, (4), cidades atingidas pelo ciclone da última terça-feira (30) em Santa Catarina. O presidente chegou ao Estado às 8h17min e decolou de volta para Brasília pouco depois das 10h30min.

A vice-governadora, Daniela Reinehr, representou o Estado na recepção a Bolsonaro, já que o governador de SC está isolado após diagnóstico de Covid-19. De helicóptero, a comitiva com Bolsonaro sobrevoou as cidades de Governador Celso Ramos e Tijucas, na Grande Florianópolis.

Uma hora depois, já de volta ao aeroporto, reuniu-se com autoridades locais, estaduais e federais para deliberar algumas ações para resolver os estragos. O governador Carlos Moisés, que foi diagnosticado com a Covid-19 e está em quarentena, também participou do encontro de maneira virtual.

Em entrevista exclusiva concedida ao Grupo ND, Bolsonaro falou em “imagem triste” e se mostrou solidário aos “familiares que perderam seus parentes”. O presidente, no entanto, assegurou que o governo federal “já está trabalhando para mitigar” os danos causados pelos temporais.

Ele lembrou que a presença em Santa Catarina também serviu para “de forma mais integrada, nos colocar a disposição do governador e dos prefeitos para recuperar os problemas ocasionados pelo ciclone”, apontou o presidente.

Na quinta-feira, o governador Carlos Moisés decretou estado de calamidade pública em Santa Catarina por conta dos estragos causados pela passagem do ciclone.

Por volta das 10h30 o presidente Jair Bolsonaro embarcou no avião da FAB (Força Aérea Brasileira) e rumou a Brasília onde, ainda neste sábado, segue com compromissos.

Levantamento ainda está sendo aguardado

Enquanto os prejuízos ainda são calculados em todos os cantos de Santa Catarina, o governo de Estado reúne todas as informações de modo a ser mais preciso, no que tange ao trabalho de reconstrução.

Ainda em entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira (3), o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas, lembrou da necessidade de precisão nessas informações. Lucas explicou que só diante dessa “certeza” é que o governo federal poderá ajudar já que “os recursos estão escassos”.

Em estado de calamidade desde quinta-feira (2), Santa Catarina registrou danos em pelo menos 153 municípios. O índice representa 51% de seu território. Nove mortes foram confirmadas e há duas pessoas desaparecidas.

Chamado de ‘ciclone bomba’, o fenômeno provocou rajadas de vento que ultrapassaram os 130 km/h. Os municípios ainda contam os estragos.Essa foi a terceira vez de Bolsonaro em Santa Catarina como presidente. No ano passado ele esteve em Camboriú, para a abertura do Congresso dos Gideões em maio, e em Florianópolis para um evento na Academia Nacional da Polícia Rodoviária Federal, em outubro.


Fonte:

Com informações ND+

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