Programação natalina de Ipira preserva cultura germânica na 25ª Noite das Lanternas

Evento que preserva a cultura germânica tem programação nos dias 24 de novembro, 02 e 16 de dezembro.

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Fotos: Divulgação
Fotos: Divulgação

Um espetáculo que encanta famílias todos os anos e que sempre ocorre na última semana do mês de novembro, é uma tradição germânica que dá abertura à programação de Natal em Ipira.

A cidade é decorada todos os anos com luzes, anjos, lanternas e arranjos natalinos anunciando o espírito natalino e conta com uma rica programação cultural, que inicia no dia 24 de novembro, 02 de dezembro e finaliza no dia 16 de dezembro.

O evento reúne grupos de danças e folclóricos convidados que desfilam pelas ruas da cidade decorada com lanternas. Os participantes também empunham os objetos que abrilhantam a noite enquanto a iluminação pública é desligada. No decorrer do desfile, bandas fazem o acompanhamento musical. Em frente à Prefeitura, a população pode acompanhar show pirotécnico.

O destino é a Praça Geraldo Clemente Dieckmann, onde os grupos se aglomeram e iniciam as apresentações. Logo após uma Banda Musical encerra com chave de ouro as programações da noite.

Para o secretário de Cultura, Turismo, Indústria e Comércio, Oladimir Odi Rese, o evento mantém viva a cultura e tradição da cidade todos os anos, mas sempre com inovações, se consolidando na região e no estado como uma das principais manifestações germânicas. "É preciso manter viva nossa tradição, repassando as crianças e jovens essa festa tradicional e que conta com muitos esforços para ocorrer", pontua.

Saiba mais - A Noite das Lanternas faz parte do Caminho Estrelado do Integrar, do qual são integrados os municípios de Alto Bela Vista, Ipira, Peritiba e Piratuba, última programação dessa semana iluminada.

O evento teve início em 1993 por iniciativa do Grupo Folclórico Hunsrücker Volkstanzgruppe, é uma tradição germânica que veio de uma lenda, que dizia que uma família muito religiosa tinha um filho único e queria torná-lo padre. O garoto era contrário à ideia. Por isso ele fugiu de casa e acabou se perdendo na mata. Preocupados, familiares e vizinhos se reuniram e foram com suas lanternas à procura do rapaz. Com o passar dos anos a prática se repetiu no mesmo período, o que acabou por se tornar tradição.

Fonte:

Nativa Comunicação

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