SC deve abrir 16,5 mil vagas temporárias no fim do ano; veja principais profissões

Vendedores e demonstradores em lojas ou mercados estão no topo da lista, segundo pesquisa da CNC.

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Foto: Tiago Ghizoni, Arquivo NSC
Foto: Tiago Ghizoni, Arquivo NSC

Santa Catarina deve abrir 16.513 vagas temporárias de fim de ano em 2023, segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A projeção para o país todo é de 262 mil vagas temporárias, um aumento de 8,14% em relação a 2022.

Conforme os dados da CNC, Santa Catarina é o quinto estado do país com a maior projeção de vagas abertas. Está atrás, apenas, de São Paulo (31.013), Minas Gerais (30.462), Paraná (20.049) e Rio de Janeiro (16.959).

Entre as principais profissões com vagas temporárias abertas no Brasil em 2023 estão vendedores e Demonstradores em lojas ou mercados (31,7 mil), escriturários em geral, agentes, assistentes e auxiliares administrativos (19 mil) e trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações (16,1 mil).


Cenário positivo no paísA taxa de efetivação dos empregos temporários depende da perspectiva para o início do ano seguinte. A expectativa dos empresários é positiva, com a previsão de que 12% das vagas temporárias se tornem efetivas no início de 2024.

"Essa taxa de efetivação está intrinsecamente ligada ao cenário econômico mais amplo, que inclui uma inflação baixa e uma tendência contínua de queda nas taxas de juros", explica o economista da CNC responsável pelo estudo, Fabio Bentes.

O salário médio deve ficar em torno de R$ 1,8 mil, um aumento de 6,1% em relação ao ano passado, de acordo com a pesquisa. Com a inflação atual em cerca de 4,5%, os trabalhadores podem ter ganho real de até 2%, o que é um sinal promissor em meio à recuperação econômica.

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, lembra que, desde 2014, o País luta para retomar a marca de 300 mil postos de trabalho temporário, afetadas por uma série de desafios econômicos vivenciados, incluindo a recessão ocorrida entre 2015 e 2016, seguida pela queda da atividade econômica durante a pandemia de Covid-19.

"Pela primeira vez em uma década, o Brasil parece estar se organizando de forma mais eficiente, e isso é especialmente notável nos setores de comércio e serviços, que representam mais de 90% das vagas", afirma o presidente da CNC.

Fonte:

NSC

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