SC vive ‘explosão’ de dengue e número chega a 1.200 novos casos prováveis por dia

Desde o dia 1º de janeiro já foram detectados 118.980 casos prováveis no Estado.

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© Reuters/Paulo Whitaker/Direitos Reservados Saúde
© Reuters/Paulo Whitaker/Direitos Reservados Saúde

Santa Catarina vive uma explosão no número de casos prováveis de dengue. Segundo dados da Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina), já são 1.200 novos casos detectados diariamente no estado.

Ao todo, desde o dia 1º de janeiro até esta terça-feira (9), foram identificados 118.980 casos prováveis de dengue em Santa Catarina. Há ainda 62 mortes confirmadas pela doença e outras 24 que ainda estão em investigação para confirmar ou não se foram causadas pelo vírus.

Joinville continua sendo a cidade com o maior número de casos prováveis de dengue em Santa Catarina. Ao todo, são 41.645 casos identificados. Em seguida, vem a cidade de Blumenau, com 21.088 casos, e Itajaí, com 15.089.

A chikungunya também faz vítimas no estado. Ao todo, já são 200 casos prováveis da doença em Santa Catarina.

Fique atento aos sintomas de dengue

De acordo com a Secretaria do Estado da Saúde, é preciso ficar atento (a) aos sintomas de dengue. Confira:

  • Febre;
  • Dor de cabeça;
  • Dores musculares e nas articulações;
  • Dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele.

Estes são os principais sintomas da dengue. Além disso, dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, queda de pressão e sangramento de mucosas já são sinais de alarme, indicando a necessidade de procurar imediatamente o serviço de saúde.

De acordo com o Ministério da Saúde, a dengue faz parte de um grupo de doenças denominadas arboviroses, que se caracterizam por serem causadas por vírus transmitidos por vetores artrópodes. No Brasil, o vetor da dengue é a fêmea do mosquito Aedes aegypti (significa “odioso do Egito).

Os vírus dengue (DENV) estão classificados cientificamente na família Flaviviridae e no gênero Flavivirus. Até o momento são conhecidos quatro sorotipos – DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4 –, que apresentam distintos materiais genéticos (genótipos) e linhagens.

As evidências apontam que o mosquito tenha vindo nos navios que partiam da África com escravos. No Brasil, a primeira epidemia documentada clínica e laboratorialmente ocorreu em 1981-1982, em Boa Vista (RR), causada pelos sorotipos 1 e 4.

Após quatro anos, em 1986, ocorreram epidemias atingindo o estado do Rio de Janeiro e algumas capitais da região Nordeste.

Desde então, a dengue vem ocorrendo de forma continuada (endêmica), intercalando-se com a ocorrência de epidemias, geralmente associadas à introdução de novos sorotipos.

De acordo com o Ministério da Saúde, a dengue faz parte de um grupo de doenças denominadas arboviroses, que se caracterizam por serem causadas por vírus transmitidos por vetores artrópodes. No Brasil, o vetor da dengue é a fêmea do mosquito Aedes aegypti (significa “odioso do Egito).

Os vírus dengue (DENV) estão classificados cientificamente na família Flaviviridae e no gênero Flavivirus. Até o momento são conhecidos quatro sorotipos – DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4 –, que apresentam distintos materiais genéticos (genótipos) e linhagens.

As evidências apontam que o mosquito tenha vindo nos navios que partiam da África com escravos. No Brasil, a primeira epidemia documentada clínica e laboratorialmente ocorreu em 1981-1982, em Boa Vista (RR), causada pelos sorotipos 1 e 4.

Após quatro anos, em 1986, ocorreram epidemias atingindo o estado do Rio de Janeiro e algumas capitais da região Nordeste. Desde então, a dengue vem ocorrendo de forma continuada (endêmica), intercalando-se com a ocorrência de epidemias, geralmente associadas à introdução de novos sorotipos.

Prevenção

A prevenção envolve medidas para evitar a reprodução do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da doença. Confira:

  • Eliminação de criadouros: Reduza o acúmulo de água parada, que é onde os mosquitos depositam seus ovos. Remova recipientes que possam reter água, como pneus velhos, vasos de plantas, garrafas vazias e outros objetos.
  • Limpeza de Calhas: Certifique-se de que as calhas estejam limpas e desobstruídas para evitar o acúmulo de água.
  • Manutenção de piscinas e caixas d’água: Mantenha piscinas limpas e com tratamento adequado, e tampe as caixas d’água para evitar o acesso dos mosquitos.
  • Uso de telas de proteção: Utilize telas em portas e janelas para evitar a entrada de mosquitos em ambientes fechados.
  • Repelentes: Aplique repelentes na pele exposta para evitar picadas de mosquitos.
  • Certifique-se de seguir as orientações do fabricante e de aplicar novamente conforme necessário.
  • Uso de roupas protetoras: Ao visitar áreas onde a incidência da doença é alta, use roupas que cubram a maior parte do corpo, como calças e camisas de manga longa.
  • Difusores elétricos e mosquiteiros: Em regiões de maior risco, considere o uso de difusores elétricos e mosquiteiros para proteção durante o sono.
  • Conscientização comunitária: Promova a conscientização na comunidade sobre a importância da prevenção e da eliminação de criadouros.

Fonte:

ND+

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