Unoesc desenvolve projeto inovador para auxiliar pacientes na reabilitação de lesões da medula espinhal

Iniciativa foi realizada em parceria com universidade americana.

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Divulgação
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A Unoesc Joaçaba realizou, na terça-feira (12), no Polo de Inovação Vale do Rio do Peixe (Inovale), a apresentação do projeto “Steam para todos: usando Steam para ajudar pacientes paralisados e inspirar cooperação internacional”. O evento foi prestigiado pelo reitor, professor Doutor Ricardo Antonio De Marco, além de dirigentes, professores, estudantes e convidados.

Premiado pelo Fundo de Inovação 100K Strong, o projeto foi desenvolvido pelos cursos de Engenharia de Computação e Fisioterapia da Unoesc, em parceria com a UniSenai campus Chapecó e a Olympic College dos Estados Unidos.

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Cinco alunos da universidade americana participaram da apresentação, assim como estudantes e docentes da Unoesc. Eles explanaram sobre os objetivos e benefícios da iniciativa, que visa construir uma bicicleta ergométrica e acessível, com condução mioelétrica, para auxiliar no processo de recuperação de lesões da medula espinhal.

O projeto começou a ser desenvolvido há um ano, depois que a Unoesc foi uma das sete universidades brasileiras contempladas com subsídios do “100K Strong in the Americas”, fundo de inovação patrocinado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), em parceria com a Missão Americana no Brasil e o Departamento de Estados dos Estados Unidos.

"O nosso propósito é viabilizar um equipamento de mobilidade assistiva para melhorar as condições físicas de portadores de paraplegia, também permitindo que os pacientes tenham a possibilidade de adquiri-lo futuramente — ressalta o professor João Aluísio Proner, do curso de Fisioterapia.

Além de facilitar o acesso e contribuir para a reabilitação, o projeto “Steam para todos: usando Steam para ajudar pacientes paralisados e inspirar cooperação internacional” visa promover mais qualidade de vida.

 "Com a lesão, além da perda dos movimentos, todos os sistemas do corpo acabam sendo envolvidos. A bicicleta estimulará o paciente a realizar a contração muscular. Assim, mantendo uma boa movimentação e nível de atividade, eles terão uma qualidade de vida melhor", explica a professora Gisiane Bartea de Mathia Guarda, do curso de Fisioterapia.

O projeto já avançou na coleta de dados, para o modelamento e a criação do sistema de controle e de estimulação que vai reproduzir os sinais musculares no paciente com paraplegia. Os próximos passos, conforme os professores, são os testes clínicos e a validação, para que então o equipamento esteja à disposição da sociedade no Ambulatório Universitário (AMU).

"É importante destacar a interação entre as instituições envolvidas. Foram três equipes de trabalho, em locais diferentes, e agora estamos juntando as partes para fazer com que a ideia aconteça e efetivamente saia do papel. É uma grande experiência para todos", enfatiza o professor Geovani Rodrigo Scolaro, do curso de Engenharia de Computação.

Intercâmbio

Outra finalidade da ação é o intercâmbio, proporcionando a troca cultural e de aprendizados. Assim como estudantes e uma professora da Olympic College vieram a Joaçaba para validar o projeto e acompanhar a apresentação, no dia 13 de outubro um grupo da Unoesc viaja aos Estados Unidos para a devolutiva.

A coordenadora geral de Relações Internacionais da Unoesc, Nicole Stivaletta, salienta que os estudantes, além dos demais envolvidos no projeto, estão sendo transformados com essa oportunidade.

"A experiência proporciona a organização de atividades com diferentes níveis de interação. É gratificante ver os estudantes envolvidos e focados em resolver os problemas, com criatividade e comunicação efetiva. Mesmo sendo desenvolvido em duas línguas, ainda assim é possível trocar conhecimentos, práticas e ideias", afirma Nicole, destacando a relevância da cooperação internacional.

O reitor da Unoesc, professor Doutor Ricardo Antonio De Marco, agradece a confiança das instituições parceiras e enaltece a importância da iniciativa.

"O projeto alia vários fatores, como a pesquisa, as possibilidades que se abrem por meio da inovação, as relações de intercâmbio e o envolvimento dedicado dos nossos professores e estudantes. Estamos felizes por esses momentos e depositamos muita confiança de que a proposta se torne um negócio e possa alcançar os objetivos em benefício da comunidade", destaca o reitor.

Fonte:

Assessoria de comunicação

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